Seleção e identificação de bactérias quitinolíticas isoladas dos rios amazônicos: diversidade e perspectivas.
A quitina foi identificada inicialmente como componente de fungos, micélios de algumas espécies podem conter até 20% de quitina, nos cordados funciona de maneira semelhante à do colágeno, a quitina é o constituinte orgânico mais abundante no material esquelético de artrópodes, anelídeos e moluscos, onde fornece suporte esquelético e armadura corporal (2). O processamento de lagosta, caranguejo e camarão resulta na disponibilidade de quantidades substanciais de resíduos de crustáceos e estima-se que mais de 100 gigatoneladas de quitina sejam sintetizadas na biosfera por ano. Quitina e seu derivado N-desacetilado quitosana são dois polímeros biológicos que encontraram inúmeras aplicações nos últimos anos (6). Alternativas aos métodos industriais atualmente usados de fabricação de quitosana e a crescente demanda por uma ampla gama de novos oligossacarídeos de quitosana (COS- chitosan oligosaccharides) aumentam o interesse em enzimas modificadoras de quitina e quitosana como quitinases, quitosanases, quitina desacetilases e polissacarídeos monooxigenases líticos (5;7). Essas proteínas já são ferramentas úteis para a transformação biotecnológica da quitina em quitosana e quito-oligossacarídeos. Além disso, microrganismos quitinolíticos desempenham um papel importante como agentes de biocontrole e antagonistas de patógenos e podem atuar no controle da podridão pós-colheita (3). Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo selecionar e identificar bactérias produtoras de quitinase.
Main Authors: | , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2022-03-17
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Subjects: | Bactéria, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1140988 |
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Summary: | A quitina foi identificada inicialmente como componente de fungos, micélios de algumas espécies podem conter até 20% de quitina, nos cordados funciona de maneira semelhante à do colágeno, a quitina é o constituinte orgânico mais abundante no material esquelético de artrópodes, anelídeos e moluscos, onde fornece suporte esquelético e armadura corporal (2). O processamento de lagosta, caranguejo e camarão resulta na disponibilidade de quantidades substanciais de resíduos de crustáceos e estima-se que mais de 100 gigatoneladas de quitina sejam sintetizadas na biosfera por ano. Quitina e seu derivado N-desacetilado quitosana são dois polímeros biológicos que encontraram inúmeras aplicações nos últimos anos (6). Alternativas aos métodos industriais atualmente usados de fabricação de quitosana e a crescente demanda por uma ampla gama de novos oligossacarídeos de quitosana (COS- chitosan oligosaccharides) aumentam o interesse em enzimas modificadoras de quitina e quitosana como quitinases, quitosanases, quitina desacetilases e polissacarídeos monooxigenases líticos (5;7). Essas proteínas já são ferramentas úteis para a transformação biotecnológica da quitina em quitosana e quito-oligossacarídeos. Além disso, microrganismos quitinolíticos desempenham um papel importante como agentes de biocontrole e antagonistas de patógenos e podem atuar no controle da podridão pós-colheita (3). Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo selecionar e identificar bactérias produtoras de quitinase. |
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