Pine nanocellulose and bacterial nanocellulose dressings are similar in the treatment of second-degree burn?: experimental study in rats.

Racional: Apesar de todos os avanços da medicina e da grande variedade de curativos disponíveis, o tratamento das queimaduras ainda representa importante desafio médico. O curativo de membrana de celulose de pinus é biomaterial com características semelhantes à de celulose bacteriana, mas de menor custo. Objetivo: Avaliar a eficácia da membrana de nanocelulose de pinus na cicatrização de queimaduras profundas de segundo grau em ratos e comparar com a Membracel®. Método: Trinta ratos Wistar machos foram submetidos à queimadura profunda de segundo grau em dorso, com água fervente a 97o C por 20 s, gerando lesão de 314 mm². Os animais foram distribuídos em três grupos de curativos (n = 10): grupo 1 - gaze simples; grupo 2 - membrana de celulose bacteriana (Membracel®); e grupo 3 - membrana de celulose de pinus. Eles foram avaliados por 20 dias para verificar o quadro clínico, aspecto macro e microscópico e a contração da ferida. Resultados: Todos permaneceram clinicamente bem, sem diferenças de peso. Crostas foram observadas no grupo 1 e nenhuma nos grupos 2 e 3. Em relação à contração da cicatriz, os grupos 2 e 3 foram semelhantes, melhores que o grupo 1. A análise microscópica mostrou predomínio de grau de cicatrização avançado nos grupos 1 e 3, e inicial no grupo 2. O colágeno maduro foi predominante em todos os grupos. Conclusão: A membrana de nanocelulose de pinus é eficaz no tratamento de queimaduras experimentais de segundo grau em ratos e sua eficácia é semelhante à da membrana nanocelular bacteriana.

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Main Authors: COELHO, G. A., MAGALHÃES, M. A. B., MATIOSKI, A., RIBAS-FILHO, J. M., MAGALHAES, W. L. E., CLARO, F. C., RAMOS, R. K., CAMARGO, T. M. S. de, MALAFAIA, O.
Other Authors: Guilherme Andrade Coelho, Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná - FEMPAR/Instituto de Pesquisas Médicas; Maria Angélica Baron Magalhães, Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná - FEMPAR/Instituto de Pesquisas Médicas; Alysson Matioski, Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná - FEMPAR/Instituto de Pesquisas Médicas; Jurandir Marcondes Ribas-Filho, Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná - FEMPAR/Instituto de Pesquisas Médicas; WASHINGTON LUIZ ESTEVES MAGALHAES, CNPF; Francine Ceccon Claro, Doutoranda da UFPR; Rafael Koerich Ramos, Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná - FEMPAR/Instituto de Pesquisas Médicas; Thayline Mylena Santana de Camargo, Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná - FEMPAR/Instituto de Pesquisas Médicas; Osvaldo Malafaia, Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná - FEMPAR/Instituto de Pesquisas Médicas.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:Ingles
English
Published: 2020-12-19
Subjects:Wound healing, Bandagem, Terapêutica, Nanotecnologia, Cicatrização, Bandages, Nanotechnology, Therapeutics,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1128470
https://doi.org/10.1590/0102-672020200002e1533
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Summary:Racional: Apesar de todos os avanços da medicina e da grande variedade de curativos disponíveis, o tratamento das queimaduras ainda representa importante desafio médico. O curativo de membrana de celulose de pinus é biomaterial com características semelhantes à de celulose bacteriana, mas de menor custo. Objetivo: Avaliar a eficácia da membrana de nanocelulose de pinus na cicatrização de queimaduras profundas de segundo grau em ratos e comparar com a Membracel®. Método: Trinta ratos Wistar machos foram submetidos à queimadura profunda de segundo grau em dorso, com água fervente a 97o C por 20 s, gerando lesão de 314 mm². Os animais foram distribuídos em três grupos de curativos (n = 10): grupo 1 - gaze simples; grupo 2 - membrana de celulose bacteriana (Membracel®); e grupo 3 - membrana de celulose de pinus. Eles foram avaliados por 20 dias para verificar o quadro clínico, aspecto macro e microscópico e a contração da ferida. Resultados: Todos permaneceram clinicamente bem, sem diferenças de peso. Crostas foram observadas no grupo 1 e nenhuma nos grupos 2 e 3. Em relação à contração da cicatriz, os grupos 2 e 3 foram semelhantes, melhores que o grupo 1. A análise microscópica mostrou predomínio de grau de cicatrização avançado nos grupos 1 e 3, e inicial no grupo 2. O colágeno maduro foi predominante em todos os grupos. Conclusão: A membrana de nanocelulose de pinus é eficaz no tratamento de queimaduras experimentais de segundo grau em ratos e sua eficácia é semelhante à da membrana nanocelular bacteriana.