Índice de clorofila foliar em cafeeiros fertirrigados após a recepa.

A nutrição adequada das plantas é fundamental para que os cultivos possam alcançar a produtividade e qualidade desejadas. O estabelecimento de doses de fertilizantes para cada tipo de cultivo/manejo e sua fase fenológica pode resultar em obtenção de produção satisfatória, além de permitir uma economia em insumos. As clorofilas são os pigmentos fotossintéticos dos vegetais, que absorvem a energia luminosa, sendo que a determinação do seu teor foliar pode nortear, junto com a avaliação de outras características, o manejo da adubação. Neste sentido, objetivou-se avaliar os teores de clorofila a, b e total, em cafeeiros fertirrigados, após a recepa. O experimento está sendo conduzido no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da UFLA. A implantação da cultura foi em março de 2010, com mudas de cafeeiro da cultivar Topázio MG-1190, com espaçamento de 60 cm entre plantas e 2 m entre linhas. As plantas receberam, desde a implantação da lavoura, os tratamentos de adubação propostos (10%, 40%,70%, 100%, 130% e 160% em relação à adubação padrão de 100%). Foram conduzidas e avaliadas até a produção de 2015, quando então foram recepadas, devido ao espaçamento adensado. Após a recepa, no ano de 2016, as plantas continuaram recebendo os mesmos tratamentos de adubação. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e seis níveis de adubação para os nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, totalizando 24 parcelas. O índice de clorofila foi obtido com um medidor eletrônico ClorofiLOG, em 3 épocas de avaliação no ano de 2016. Na análise do índice de clorofila a, observou-se interação significativa entre os fatores época e nível de adubação. Os índices de clorofila b e total não tiveram diferenças entre as doses consideradas, sendo afetados apenas pelas épocas de avaliação. Estes resultados preliminares sugerem que, as respostas fisiológicas dos cafeeiros, considerando o índice de clorofila são dependentes da época do ano considerada, sendo que a época 3 (outubro) foi aquela onde se obtiveram os maiores valores de índice de clorofila, enquanto que na época 1 foram observados os menores índices de clorofila, devendo-se atentar para a adubação neste período. Apesar de não terem sido observadas diferenças significativas entre as doses, notou-se que doses entre 70 e 100% são as que favoreceram os maiores índices de clorofila.

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Bibliographic Details
Main Authors: TAVARES, M. C. dos S., GUIMARÃES, R. J., SILVA, E. A. da, PEREIRA, F. A. C., CARVALHO, M. A. de F.
Other Authors: MARIA CLARA DOS SANTOS TAVARES, UFLA; RUBENS JOSÉ GUIMARÃES, UFLA; ELISÂNGELA APARECIDA DA SILVA, PNPD/CAPES; FERNANDA APARECIDA CASTRO PEREIRA, PNPD/CAPES; MILENE ALVES DE FIGUEIREDO CARVALHO, CNPCa.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2020-09-23
Subjects:Clorofila, Análise Foliar, Fertirrigação, Nutrição Vegetal, Coffea Arábica,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1125079
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Summary:A nutrição adequada das plantas é fundamental para que os cultivos possam alcançar a produtividade e qualidade desejadas. O estabelecimento de doses de fertilizantes para cada tipo de cultivo/manejo e sua fase fenológica pode resultar em obtenção de produção satisfatória, além de permitir uma economia em insumos. As clorofilas são os pigmentos fotossintéticos dos vegetais, que absorvem a energia luminosa, sendo que a determinação do seu teor foliar pode nortear, junto com a avaliação de outras características, o manejo da adubação. Neste sentido, objetivou-se avaliar os teores de clorofila a, b e total, em cafeeiros fertirrigados, após a recepa. O experimento está sendo conduzido no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da UFLA. A implantação da cultura foi em março de 2010, com mudas de cafeeiro da cultivar Topázio MG-1190, com espaçamento de 60 cm entre plantas e 2 m entre linhas. As plantas receberam, desde a implantação da lavoura, os tratamentos de adubação propostos (10%, 40%,70%, 100%, 130% e 160% em relação à adubação padrão de 100%). Foram conduzidas e avaliadas até a produção de 2015, quando então foram recepadas, devido ao espaçamento adensado. Após a recepa, no ano de 2016, as plantas continuaram recebendo os mesmos tratamentos de adubação. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e seis níveis de adubação para os nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, totalizando 24 parcelas. O índice de clorofila foi obtido com um medidor eletrônico ClorofiLOG, em 3 épocas de avaliação no ano de 2016. Na análise do índice de clorofila a, observou-se interação significativa entre os fatores época e nível de adubação. Os índices de clorofila b e total não tiveram diferenças entre as doses consideradas, sendo afetados apenas pelas épocas de avaliação. Estes resultados preliminares sugerem que, as respostas fisiológicas dos cafeeiros, considerando o índice de clorofila são dependentes da época do ano considerada, sendo que a época 3 (outubro) foi aquela onde se obtiveram os maiores valores de índice de clorofila, enquanto que na época 1 foram observados os menores índices de clorofila, devendo-se atentar para a adubação neste período. Apesar de não terem sido observadas diferenças significativas entre as doses, notou-se que doses entre 70 e 100% são as que favoreceram os maiores índices de clorofila.