O 'velho' Jardim Botânico do Rio de Janeiro (1808-1858): hipóteses arqueológicas a partir da documentação do seu patrimônio cultural.
Apresentam-se resultados preliminares de programa de pesquisa que tem como objeto o patrimônio cultural produzido ou transformado no primeiro cinquentenário (1808-1858) do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). Erigido a partir dos escombros de um engenho de açúcar às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, subúrbio rural tão antigo quanto a própria cidade (séc. 16), a instituição foi inicialmente desenvolvida pela monarquia luso-brasileira com um viveiro de plantas exóticas para fins científicoeconômicos, em território compartilhado com outras atividades industriais então fomentadas pela coroa. Interessa-nos conhecer melhor esse processo, a partir dos conceitos estruturantes de coleção, paisagem, pessoas e os ativos materiais e imateriais que nos legaram, inclusive os simbólicos, pois os valores envolvidos na institucionalização do JBRJ se revelam como uma rede de significados que dialogam entre si. Além de revisarmos a literatura a respeito dos temas e fatos que nos informam sobre sua história e geografia, identificamos algumas centenas de fontes primárias (muitas inéditas) que o mencionam, atestam ou representam, incluindo cartográficas e iconográficas. Os documentos escritos estão sendo transcritos e indexados por meio de um protótipo de banco de dados semântico, iniciativa que já nos permite embasar hipóteses arqueológicas, inclusive sobre potenciais sítios bioarqueológicos de diferentes tipologias.
Main Authors: | , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Anais e Proceedings de eventos biblioteca |
Language: | pt_BR pt_BR |
Published: |
2020-02-20
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Subjects: | Jardins históricos, Patrimônio cultural, Arqueologia da paisagem, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1120457 |
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Summary: | Apresentam-se resultados preliminares de programa de pesquisa que tem como objeto o patrimônio cultural produzido ou transformado no primeiro cinquentenário (1808-1858) do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). Erigido a partir dos escombros de um engenho de açúcar às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, subúrbio rural tão antigo quanto a própria cidade (séc. 16), a instituição foi inicialmente desenvolvida pela monarquia luso-brasileira com um viveiro de plantas exóticas para fins científicoeconômicos, em território compartilhado com outras atividades industriais então fomentadas pela coroa. Interessa-nos conhecer melhor esse processo, a partir dos conceitos estruturantes de coleção, paisagem, pessoas e os ativos materiais e imateriais que nos legaram, inclusive os simbólicos, pois os valores envolvidos na institucionalização do JBRJ se revelam como uma rede de significados que dialogam entre si. Além de revisarmos a literatura a respeito dos temas e fatos que nos informam sobre sua história e geografia, identificamos algumas centenas de fontes primárias (muitas inéditas) que o mencionam, atestam ou representam, incluindo cartográficas e iconográficas. Os documentos escritos estão sendo transcritos e indexados por meio de um protótipo de banco de dados semântico, iniciativa que já nos permite embasar hipóteses arqueológicas, inclusive sobre potenciais sítios bioarqueológicos de diferentes tipologias. |
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