Ocorrência do vírus da Artrite Encefalite Caprina nas células de cordão umbilical.

A Artrite Encefalite Caprina (CAE) é uma enfermidade crônica, causada por vírus pertencente ao gênero Lentivirus e família Retroviridae, que ocasiona grandes perdas econômicas à caprinocultura. A transmissão pela via intrauterina do lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR), foi conjecturada em 11% dos animais recém-nascidos de matrizes ovinas infectadas, sendo o sangue coletado antes dos recém-nascidos receberem o colostro. Em estudo com células de cordão umbilical de ovinos constatou-se permissividade à multiplicação do LVPR em cultivo. Desta forma, a transmissão vertical necessita de mais estudos, pois interfere nos programas de controle da CAE. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de DNA pró-viral nas células de cordão umbilical de cabritos recém-nascidos. Após a leitura por eletroforese da nPCR, observou-se que 40% (06/15) dos cordões foram positivos para CAE. Verificou-se que um dos seis cordões, foi positivo desde a primeira coleta do sobrenadante. Os resultados obtidos demonstraram que o cordão umbilical é passivo de contaminação pelo LVPR, possibilitando a transmissão viral entre matriz e cria.

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Bibliographic Details
Main Authors: AMARAL, G. P., MOREIRA, A. C. G. C., FERREIRA, A. B. M., DAMASCENO, M. S., ARAÚJO, J. F., ANDRIOLI, A.
Other Authors: GABRIEL PAULA AMARAL; ANA CAROLINA GIFFONI CHAVES MOREIRA; ANTÔNIA BEATRIZ MELO FERREIRA,; MARIANA SIQUEIRA DAMASCENO; JUSCILÂNIA FURTADO ARAÚJO; ALICE ANDRIOLI, CNPC.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:pt_BR
pt_BR
Published: 2019-12-10
Subjects:Cultivo celular, Transmissão vertical, Ovino, Sheep diseases, Lentivirus, Virus transmission, Brazil,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1116485
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Description
Summary:A Artrite Encefalite Caprina (CAE) é uma enfermidade crônica, causada por vírus pertencente ao gênero Lentivirus e família Retroviridae, que ocasiona grandes perdas econômicas à caprinocultura. A transmissão pela via intrauterina do lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR), foi conjecturada em 11% dos animais recém-nascidos de matrizes ovinas infectadas, sendo o sangue coletado antes dos recém-nascidos receberem o colostro. Em estudo com células de cordão umbilical de ovinos constatou-se permissividade à multiplicação do LVPR em cultivo. Desta forma, a transmissão vertical necessita de mais estudos, pois interfere nos programas de controle da CAE. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de DNA pró-viral nas células de cordão umbilical de cabritos recém-nascidos. Após a leitura por eletroforese da nPCR, observou-se que 40% (06/15) dos cordões foram positivos para CAE. Verificou-se que um dos seis cordões, foi positivo desde a primeira coleta do sobrenadante. Os resultados obtidos demonstraram que o cordão umbilical é passivo de contaminação pelo LVPR, possibilitando a transmissão viral entre matriz e cria.