Estabelecimento e conservação in vitro de acessos de mandioca (Manihot spp.) pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido.
Este trabalho teve como objetivo o estabelecimento in vitro de acessos de Mandioca do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) pertencentes à coleção da Embrapa Semiárido. Explantes de cada acesso foram introduzidos em tubos de ensaio contendo meio de cultura MS suplementado com 30 g.L-1 de sacarose, 0,04 mg.L-1 de BAP (benzilaminopurina), 0,05 mg.L-1 de GA3 (ácido giberélico) e 0,02 mg.L-1 de ANA (ácido naftalenoacético) e mantidos por 60 dias em sala de crescimento com controle de temperatura, fotoperíodo e luminosidade. Após este período, foram avaliadas as variáveis: sobrevivência (%), contaminação (%), número de brotos produzidos e enraizamento (%). Durante o estabelecimento in vitro, cerca de 24% dos 148 acessos de mandioca apresentaram contaminação endógena por fungos ou bactérias. Observaram-se diferentes respostas entre acessos na produção de novas brotação, destacando-se nove acessos com valores médios de multiplicação de 4 brotos/explante, seguidos de 17 acessos com 3 brotos/explante, 31 acessos com 2 brotos/explante, 54 acessos com 1 broto/explante e 37 acessos que não apresentaram brotação. Essa diferença de resposta pode ser associada à diversidade genética dos diferentes materiais. O cultivo in vitro dos genótipos do BAG de mandioca é viável, sendo necessária uma maior atenção à qualidade fi tossanitária das plantas matrizes.
Main Authors: | , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Anais e Proceedings de eventos biblioteca |
Language: | pt_BR pt_BR |
Published: |
2019-11-19
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Subjects: | Conservação in vitro, BAG da Embrapa Semiárido, Mandioca, Micropropagação, Melhoramento Genético Vegetal, Germoplasma, Banco de Germoplasma, Cassava, Manihot, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1114631 |
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Summary: | Este trabalho teve como objetivo o estabelecimento in vitro de acessos de Mandioca do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) pertencentes à coleção da Embrapa Semiárido. Explantes de cada acesso foram introduzidos em tubos de ensaio contendo meio de cultura MS suplementado com 30 g.L-1 de sacarose, 0,04 mg.L-1 de BAP (benzilaminopurina), 0,05 mg.L-1 de GA3 (ácido giberélico) e 0,02 mg.L-1 de ANA (ácido naftalenoacético) e mantidos por 60 dias em sala de crescimento com controle de temperatura, fotoperíodo e luminosidade. Após este período, foram avaliadas as variáveis: sobrevivência (%), contaminação (%), número de brotos produzidos e enraizamento (%). Durante o estabelecimento in vitro, cerca de 24% dos 148 acessos de mandioca apresentaram contaminação endógena por fungos ou bactérias. Observaram-se diferentes respostas entre acessos na produção de novas brotação, destacando-se nove acessos com valores médios de multiplicação de 4 brotos/explante, seguidos de 17 acessos com 3 brotos/explante, 31 acessos com 2 brotos/explante, 54 acessos com 1 broto/explante e 37 acessos que não apresentaram brotação. Essa diferença de resposta pode ser associada à diversidade genética dos diferentes materiais. O cultivo in vitro dos genótipos do BAG de mandioca é viável, sendo necessária uma maior atenção à qualidade fi tossanitária das plantas matrizes. |
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