Custo de produção e análise de eficiência econômica de feijões especiais em Goiás.

O presente estudo tem como objetivo verificar a viabilidade agroeconômica da produção dos grãos especiais em Goiás, na terceira safra, mediante análise dos custos de produção de cultivares selecionadas, com análises dos coeficientes de eficiência econômica. Os procedimentos metodológicos foram divididos em três partes: (1) inicialmente, foram selecionadas as cultivares de feijão junto ao Programa de Melhoramento do Feijão, da Embrapa Arroz e Feijão; (2) em seguida, foram estimados os custos de produção de cada cultivar selecionada e analisados os componentes de produção (3) e, finalmente, foram determinados os indicadores de eficiência econômica. Foram escolhidas as cultivares de grãos especiais: BRS Embaixador, BRS Executivo e BRS Ártico. E a cultivar de feijão carioca selecionada foi a BRS Estilo. Para determinar os indicadores de eficiência econômica foram estimados a renda líquida (RL), ponto de nivelamento (PN), produtividade total dos fatores (PTF) e taxa de retorno (TR), para cada cultivar. A partir dos resultados identificou-se que a viabilidade agroeconômica da produção dos grãos especiais em Goiás na terceira safra é apresentada na cultivar BRS Embaixador. O sistema de produção com a cultivar BRS Embaixador, ao preço de venda considerado, gerou uma renda líquida positiva de R$ 650,19 e taxa de retorno de 11%. O sistema de produção com a cultivar BRS Executivo, ao preço considerado, resultou em renda líquida negativa de -R$ 1.577,29 e consequentemente taxa de retorno negativa de -28%, o que tornou o sistema inviável economicamente. E o sistema de produção com a cultivar BRS Ártico, é viável economicamente ao preço considerado, porém a renda líquida gerada é considerada baixa, R$ 19,64, e teve uma taxa de retorno nula por isso não se apresenta como a melhor opção para os produtores, considerando-se como uma perspectiva incerta.

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Bibliographic Details
Main Authors: LIMA, W. M. F., WANDER, A. E., MEDINA, G. da S.
Other Authors: WALESKA MARIA FERNANDES LIMA, mestranda UFG; ALCIDO ELENOR WANDER, CNPAF; GABRIEL DA SILVA MEDINA, UFG.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:pt_BR
pt_BR
Published: 2019-09-04
Subjects:Grão especial, Eficiência econômica, Feijão, Custo de Produção,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1111892
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Description
Summary:O presente estudo tem como objetivo verificar a viabilidade agroeconômica da produção dos grãos especiais em Goiás, na terceira safra, mediante análise dos custos de produção de cultivares selecionadas, com análises dos coeficientes de eficiência econômica. Os procedimentos metodológicos foram divididos em três partes: (1) inicialmente, foram selecionadas as cultivares de feijão junto ao Programa de Melhoramento do Feijão, da Embrapa Arroz e Feijão; (2) em seguida, foram estimados os custos de produção de cada cultivar selecionada e analisados os componentes de produção (3) e, finalmente, foram determinados os indicadores de eficiência econômica. Foram escolhidas as cultivares de grãos especiais: BRS Embaixador, BRS Executivo e BRS Ártico. E a cultivar de feijão carioca selecionada foi a BRS Estilo. Para determinar os indicadores de eficiência econômica foram estimados a renda líquida (RL), ponto de nivelamento (PN), produtividade total dos fatores (PTF) e taxa de retorno (TR), para cada cultivar. A partir dos resultados identificou-se que a viabilidade agroeconômica da produção dos grãos especiais em Goiás na terceira safra é apresentada na cultivar BRS Embaixador. O sistema de produção com a cultivar BRS Embaixador, ao preço de venda considerado, gerou uma renda líquida positiva de R$ 650,19 e taxa de retorno de 11%. O sistema de produção com a cultivar BRS Executivo, ao preço considerado, resultou em renda líquida negativa de -R$ 1.577,29 e consequentemente taxa de retorno negativa de -28%, o que tornou o sistema inviável economicamente. E o sistema de produção com a cultivar BRS Ártico, é viável economicamente ao preço considerado, porém a renda líquida gerada é considerada baixa, R$ 19,64, e teve uma taxa de retorno nula por isso não se apresenta como a melhor opção para os produtores, considerando-se como uma perspectiva incerta.