Variabilidade fenotípica entre famílias de tambaqui Colossoma macropomum (Teleostei: Serrasalmidae) provenientes de diferentes regiões do Brasil.
O tambaqui é uma espécie Amazônica amplamente explorada pela aquicultura brasileira. Entretanto, sua produção é feita com base em linhagens não melhoradas geneticamente, uma vez que ainda não foram estabelecidos programas de melhoramento para a espécie. Para começar a reverter este cenário, é fundamental conhecer a variabilidade fenotípica dessas linhagens ou populações. Dessa forma, 22 famílias (n=4335) provenientes de seis estados brasileiros (AM, MT, RO, RR, SP e TO) foram cultivadas nas mesmas condições ambientais, e posteriormente avaliadas quanto à variabilidade morfométrica/fenotípica. Para isso, utilizou-se 12 landmarks posicionados em estruturas fixas no corpo. Análises de componentes principais (PCA) e variância canônica foram realizadas para comparar a variabilidade fenotípica entre as populações de cativeiro estudadas, revelando significativa diferenciação morfométrica entre as populações avaliadas (distâncias de Procrustes e Mahalanobis, P<0,0001). Esse estudo inicial será utilizado futuramente para avaliar a influência da estrutura corporal em características de interesse econômico e/ou desempenho zootécnico, bem como em estudos de mapeamento de QTL e seleção genômica ampla para formas corporais que se mostrem de interesse ao setor produtivo.
Main Authors: | , , , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Anais e Proceedings de eventos biblioteca |
Language: | pt_BR pt_BR |
Published: |
2019-08-06
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Subjects: | Morfometria, Caracterização fenotípica, Colossoma Macropomum, Tambaqui, Piscicultura, Phenotypic correlation, Morphometry, Fish farms, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1111146 |
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Summary: | O tambaqui é uma espécie Amazônica amplamente explorada pela aquicultura brasileira. Entretanto, sua produção é feita com base em linhagens não melhoradas geneticamente, uma vez que ainda não foram estabelecidos programas de melhoramento para a espécie. Para começar a reverter este cenário, é fundamental conhecer a variabilidade fenotípica dessas linhagens ou populações. Dessa forma, 22 famílias (n=4335) provenientes de seis estados brasileiros (AM, MT, RO, RR, SP e TO) foram cultivadas nas mesmas condições ambientais, e posteriormente avaliadas quanto à variabilidade morfométrica/fenotípica. Para isso, utilizou-se 12 landmarks posicionados em estruturas fixas no corpo. Análises de componentes principais (PCA) e variância canônica foram realizadas para comparar a variabilidade fenotípica entre as populações de cativeiro estudadas, revelando significativa diferenciação morfométrica entre as populações avaliadas (distâncias de Procrustes e Mahalanobis, P<0,0001). Esse estudo inicial será utilizado futuramente para avaliar a influência da estrutura corporal em características de interesse econômico e/ou desempenho zootécnico, bem como em estudos de mapeamento de QTL e seleção genômica ampla para formas corporais que se mostrem de interesse ao setor produtivo. |
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