Produtividade energética da madeira de Tachigali vulgaris por classe diamétrica em plantios experimentais na Amazônia.
Este artigo visa analisar a produtividade energética de dois plantios experimentais de Tachigali vulgaris no Amapá, em ecossistemas e idades distintos, a partir da diferença de classes diamétricas. Foram coletadas 21 árvores (por plantio) distribuídas em 7 classes de diâmetro. Coletaram-se amostras de seções transversais do tronco para analisar a umidade máxima e densidade básica em diferentes posições axiais (base, meio e topo). O poder calorífico superior, densidade energética, materiais voláteis, teor de cinzas e biomassa seca foram analisados por classe diamétrica. Os dados foram avaliados por meio de análise de variância, teste de médias e relações lineares. A média da densidade básica nos plantios foi 581 kg/m³ (cerrado) e 562 kg/m³ (terra-firme). Houve efeito significativo na posição axial apenas no plantio de terra-firme. Somente neste ambiente não houve diferença significativa em materiais voláteis e PCS. No cerrado, a produtividade energética foi superior à terra-firme em todas as classes, devido à diferença de idade e ausência de competição. Em ambos os plantios a produtividade energética foi maior no diâmetro de 22 a 25 cm (classe 4), indicando ser esta a classe diamétrica ideal para colheita da madeira quando o objetivo for o manejo para bioenergia.
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2019-01-24
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Subjects: | Madeira, Biomassa, Recurso Energético, Produção Florestal, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1104773 |
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Summary: | Este artigo visa analisar a produtividade energética de dois plantios experimentais de Tachigali vulgaris no Amapá, em ecossistemas e idades distintos, a partir da diferença de classes diamétricas. Foram coletadas 21 árvores (por plantio) distribuídas em 7 classes de diâmetro. Coletaram-se amostras de seções transversais do tronco para analisar a umidade máxima e densidade básica em diferentes posições axiais (base, meio e topo). O poder calorífico superior, densidade energética, materiais voláteis, teor de cinzas e biomassa seca foram analisados por classe diamétrica. Os dados foram avaliados por meio de análise de variância, teste de médias e relações lineares. A média da densidade básica nos plantios foi 581 kg/m³ (cerrado) e 562 kg/m³ (terra-firme). Houve efeito significativo na posição axial apenas no plantio de terra-firme. Somente neste ambiente não houve diferença significativa em materiais voláteis e PCS. No cerrado, a produtividade energética foi superior à terra-firme em todas as classes, devido à diferença de idade e ausência de competição. Em ambos os plantios a produtividade energética foi maior no diâmetro de 22 a 25 cm (classe 4), indicando ser esta a classe diamétrica ideal para colheita da madeira quando o objetivo for o manejo para bioenergia. |
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