Provas do antígeno acidificado tamponado e de reação em cadeia pela polimerase no diagnóstico da brucelose bovina em animais abatidos em frigorífico.
A brucelose é uma doença infectocontagiosa de distribuição mundial, acarretando problemas sanitários e prejuízos econômicos para pecuária nacional (Poester et al., 2002; Brasil, 2006). A doença pode ser diagnosticada em qualquer rebanho, independente do sistema de produção e/ou criação e exploração econômica na qual seja submetido (Lage et al., 2008). No Brasil, estima-se o prejuízo total da doença em aproximadamente R$ 892 milhões (Santos et al., 2013). Além do comprometimento dos índices reprodutivos, queda na produção e do envolvimento com a saúde pública por ser zoonose, a doença tem caráter econômico importante, representando impacto significativo no comércio de subprodutos de origem animal (Paulin; Ferreira Neto, 2002; Paulin; Ferreira Neto, 2003). A utilização de testes diagnósticos em rebanhos ou em frigoríficos fornece dados sobre a situação epidemiológica, permitindo a detecção de focos de doenças e a adoção de medidas de controle (Silva Junior, 2008). No entanto, na rotina de frigoríficos o diagnóstico é baseado na identificação de lesões inflamatórias sugestivas à ocorrência de brucelose (Sola, 2011). Entretanto, alguns animais infectados podem não apresentar alterações clínicas nas carcaças ou ainda podem ser pouco evidentes, dificultando a identificação pelo serviço de inspeção. O estudo teve como objetivo demonstrar a ocorrência de animais reagentes com base no teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), comparando-os com a ocorrência das lesões macroscópicas no pós-abate e resultados obtidos pela técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).
Main Authors: | , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR pt_BR |
Published: |
2019-01-14
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Subjects: | Acidificado, Brucelose bovina, Mato Grosso, Colider-MT, Sinop-MT, Antígeno, Brucelose, Abate, Frigorífico, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1103972 |
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Summary: | A brucelose é uma doença infectocontagiosa de distribuição mundial, acarretando problemas sanitários e prejuízos econômicos para pecuária nacional (Poester et al., 2002; Brasil, 2006). A doença pode ser diagnosticada em qualquer rebanho, independente do sistema de produção e/ou criação e exploração econômica na qual seja submetido (Lage et al., 2008). No Brasil, estima-se o prejuízo total da doença em aproximadamente R$ 892 milhões (Santos et al., 2013). Além do comprometimento dos índices reprodutivos, queda na produção e do envolvimento com a saúde pública por ser zoonose, a doença tem caráter econômico importante, representando impacto significativo no comércio de subprodutos de origem animal (Paulin; Ferreira Neto, 2002; Paulin; Ferreira Neto, 2003). A utilização de testes diagnósticos em rebanhos ou em frigoríficos fornece dados sobre a situação epidemiológica, permitindo a detecção de focos de doenças e a adoção de medidas de controle (Silva Junior, 2008). No entanto, na rotina de frigoríficos o diagnóstico é baseado na identificação de lesões inflamatórias sugestivas à ocorrência de brucelose (Sola, 2011). Entretanto, alguns animais infectados podem não apresentar alterações clínicas nas carcaças ou ainda podem ser pouco evidentes, dificultando a identificação pelo serviço de inspeção. O estudo teve como objetivo demonstrar a ocorrência de animais reagentes com base no teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), comparando-os com a ocorrência das lesões macroscópicas no pós-abate e resultados obtidos pela técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). |
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