Variabilidade genética em populações naturais de cigarrinhas das pastagens.

Em trabalho anterior Sá (1981) foi verificado que as cigarrinhas das pastagens apresentam amplo polimorfismo na cor e nos tipos de manchas das tégminas. Continuando nosso levantamento sobre esse polimorfismo, examinando novas amostras de populações de cigarrinhas das pastagens de várias regiões do Brasil, constatamos em Deois flavopicta de Campo Grande - MS e Jaguapita - PR 2 novos tipos que somado aos 15 já conhecidos elevam para 17 o numero de tipos de asas dessa especie. Foi verificado ainda nas amostras de Campo Grande - MS variação na frequência de tipos de um ano para outro. Assim os tipos 1 e 10 em 1980 apareciam respectivamente com 97,0 e 2,7% e em 1982 66,2% e 15,0%. Um dos novos tipos o 16 apareceu em 1982 com frequência de 2,4%. Em Zulia entreriananuma amostra de Coronel Pacheco - MG encontramos os 13 tipos conhecidos para machos, sendo os tipos 3, 4 e 11 os mais frequentes: 19,1; 19,9 e 26,4 por cento respectivamente. Nas amostras de Jaguapitã - PR e Campo Grande - MS apareceram 7 novos tipos sendo que um deles o 17 estava presente nas fêmeas com frequência de 16,8%. Koller e Valério (1982) encontraram nessa especie 7 tipos comuns aos dois sexos, dentre eles o TP-2 (95,8 masculino e 42,2% feminino) correspondendo ao nosso tipo 2. Deste ultimo tipo encontramos para machos 7,8% e para fêmeas (tipo 14), 0,3 em amostra de Campo Grande - MS (1983) que nos foi enviada por Koller e Valério.

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Bibliographic Details
Main Author: SA, L. A. N. de
Other Authors: LUIZ ALEXANDRE NOGUEIRA DE SA, CNPMA.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 1993-10-26
Subjects:Variabilidade., Deois Flavopicta, Cigarrinha, Inseto, Genética, População, Pastagem, Praga, Zulia Entreriana.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/10932
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Description
Summary:Em trabalho anterior Sá (1981) foi verificado que as cigarrinhas das pastagens apresentam amplo polimorfismo na cor e nos tipos de manchas das tégminas. Continuando nosso levantamento sobre esse polimorfismo, examinando novas amostras de populações de cigarrinhas das pastagens de várias regiões do Brasil, constatamos em Deois flavopicta de Campo Grande - MS e Jaguapita - PR 2 novos tipos que somado aos 15 já conhecidos elevam para 17 o numero de tipos de asas dessa especie. Foi verificado ainda nas amostras de Campo Grande - MS variação na frequência de tipos de um ano para outro. Assim os tipos 1 e 10 em 1980 apareciam respectivamente com 97,0 e 2,7% e em 1982 66,2% e 15,0%. Um dos novos tipos o 16 apareceu em 1982 com frequência de 2,4%. Em Zulia entreriananuma amostra de Coronel Pacheco - MG encontramos os 13 tipos conhecidos para machos, sendo os tipos 3, 4 e 11 os mais frequentes: 19,1; 19,9 e 26,4 por cento respectivamente. Nas amostras de Jaguapitã - PR e Campo Grande - MS apareceram 7 novos tipos sendo que um deles o 17 estava presente nas fêmeas com frequência de 16,8%. Koller e Valério (1982) encontraram nessa especie 7 tipos comuns aos dois sexos, dentre eles o TP-2 (95,8 masculino e 42,2% feminino) correspondendo ao nosso tipo 2. Deste ultimo tipo encontramos para machos 7,8% e para fêmeas (tipo 14), 0,3 em amostra de Campo Grande - MS (1983) que nos foi enviada por Koller e Valério.