Crescimento e mortalidade em um rebanho de conservação de caprinos Marota no Brasil.
O caprino Marota consiste em um importante recurso genético adaptado ao Semiárido brasileiro e encontra-se em risco de extinção. A Embrapa Meio-Norte mantém um núcleo de conservação destes caprinos no município de Castelo do Piauí, região de transição caatinga-cerrado. O manejo deste rebanho é semi-extensivo para sobrepujar as características de rusticidade do ecotipo Marota. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de monitorar o desempenho fenotípico do núcleo com relação ao peso ao nascimento, prolificidade e mortalidade nos anos de 2004 a 2008, e relacioná-los a outros dados observados no Semiárido e obtidos na literatura especializada. As médias obtidas corrigidas foram 1,89±0,09 e 22,8±5,9 kg, respectivamente para peso ao nascer e peso ao parto. Os resultados obtidos demonstram peso ao nascer abaixo das raças exóticas no Semiárido e de ecotipos brasileiros em menor risco de extinção (p.ex. Moxotó). As taxas de mortalidade e a prolificidade obtidas são vantajosas em relação às apresentadas por raças exóticas presentes no Semiárido, mas não superiores aos demais tipos naturalizados. Estudos econômicos devem estabelecer se a relação entre tais caracteristicas implicam em eficiência para o sistema produtivo.
Main Authors: | , , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2018-03-20
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Subjects: | Prolificidade, Biodiversidade animal, Peso de matriz, Raça Marota., Caprino, Peso ao nascer, Recurso genético., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1089399 |
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Summary: | O caprino Marota consiste em um importante recurso genético adaptado ao Semiárido brasileiro e encontra-se em risco de extinção. A Embrapa Meio-Norte mantém um núcleo de conservação destes caprinos no município de Castelo do Piauí, região de transição caatinga-cerrado. O manejo deste rebanho é semi-extensivo para sobrepujar as características de rusticidade do ecotipo Marota. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de monitorar o desempenho fenotípico do núcleo com relação ao peso ao nascimento, prolificidade e mortalidade nos anos de 2004 a 2008, e relacioná-los a outros dados observados no Semiárido e obtidos na literatura especializada. As médias obtidas corrigidas foram 1,89±0,09 e 22,8±5,9 kg, respectivamente para peso ao nascer e peso ao parto. Os resultados obtidos demonstram peso ao nascer abaixo das raças exóticas no Semiárido e de ecotipos brasileiros em menor risco de extinção (p.ex. Moxotó). As taxas de mortalidade e a prolificidade obtidas são vantajosas em relação às apresentadas por raças exóticas presentes no Semiárido, mas não superiores aos demais tipos naturalizados. Estudos econômicos devem estabelecer se a relação entre tais caracteristicas implicam em eficiência para o sistema produtivo. |
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