Consumo de água em ovinos alimentados com silagens de diferentes forrageiras tropicais do Semiárido.

Objetivou-se avaliar o consumo de água ofertado por bebedouros e provenientes das dietas via cocho em ovinos alimentados com silagens de diferentes forrageiras tropicais do Semiárido. Foram utilizados 32 cordeiros sem padrão de racial definido, com idade média de seis meses e peso corporal inicial médio de 17,61±2,63 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado recebendo silagens de 4 forrageiras (erva-sal, capim buffel, gliricídia e pornunça) e 8 repetições. O experimento teve duração de 59 dias. As dietas foram fornecidas, às 9h30 e 15h30, ajustando-se a quantidade oferecida de forma a permitir sobras de 10%, sendo estas coletadas diariamente para determinação de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG), carboidratos não-fibrosos (CNF), celulose (CEL) e hemicelulose (HEM). O consumo de água foi determinado pela ingestão de água via bebedouro (IAVB), ingestão de água via alimentação (IAVA) e ingestão total de água (ITA). Verificou-se que os animais alimentados com dieta contendo silagem de erva-sal apresentaram maior consumo (P<0,05) de água ofertada no bebedouro (4,466 kg/dia) e maior consumo de água total (5,383 kg/dia), já os animais alimentados com dietas contendo silagem de gliricídia (1,267 kg/dia) e pornunça (1,143 kg/dia) ingeriram mais água proveniente da dieta (P<0,05). Cordeiros alimentados com silagem de erva-sal necessitam de maior ingestão de água para suprir seu requerimento hídrico

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Bibliographic Details
Main Authors: MACEDO, A. de, REBOUÇAS, R. A., CAMPOS, F. S., CARVALHO, G. G. P. de, ARAUJO, G. G. L. de, SANTOS, E. M., GOIS, G. C., NUNES, T. C. M. D.
Other Authors: AMÉLIA DE MACEDO, UPE; RODOLPHO ALMEIDA REBOUÇA, UFRPE; FLEMING SENA CAMPOS, UFRPE/UAG; GLEIDSON GIORDANO PINTO DE CARVALHO, UFBA; GHERMAN GARCIA LEAL DE ARAUJO, CPATSA; EDSON MAURO SANTOS, UFPB/CCA; GLAYCIANE COSTA GOIS, UFPB/CCA; TARCIA CARIELLE MIRANDA DANTAS NUNES, UNIVASF.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2018-01-31
Subjects:Pornunça, Erva sal, Consumo de água, Nutrição animal, Produção animal, Ovino, Silagem, Gliricidia, Sheep, Animal nutrition,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1086842
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Description
Summary:Objetivou-se avaliar o consumo de água ofertado por bebedouros e provenientes das dietas via cocho em ovinos alimentados com silagens de diferentes forrageiras tropicais do Semiárido. Foram utilizados 32 cordeiros sem padrão de racial definido, com idade média de seis meses e peso corporal inicial médio de 17,61±2,63 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado recebendo silagens de 4 forrageiras (erva-sal, capim buffel, gliricídia e pornunça) e 8 repetições. O experimento teve duração de 59 dias. As dietas foram fornecidas, às 9h30 e 15h30, ajustando-se a quantidade oferecida de forma a permitir sobras de 10%, sendo estas coletadas diariamente para determinação de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG), carboidratos não-fibrosos (CNF), celulose (CEL) e hemicelulose (HEM). O consumo de água foi determinado pela ingestão de água via bebedouro (IAVB), ingestão de água via alimentação (IAVA) e ingestão total de água (ITA). Verificou-se que os animais alimentados com dieta contendo silagem de erva-sal apresentaram maior consumo (P<0,05) de água ofertada no bebedouro (4,466 kg/dia) e maior consumo de água total (5,383 kg/dia), já os animais alimentados com dietas contendo silagem de gliricídia (1,267 kg/dia) e pornunça (1,143 kg/dia) ingeriram mais água proveniente da dieta (P<0,05). Cordeiros alimentados com silagem de erva-sal necessitam de maior ingestão de água para suprir seu requerimento hídrico