Contagem de bactérias aeróbias mesófilas em farinhas (grossa/tipo seca) em diferentes estados da Região Norte.
A farinha de mandioca é um alimento bastante consumido em várias regiões do Brasil, principalmente no Norte e Nordeste do país. O processo de obtenção ainda é realizado de forma artesanal que propicia a contaminação microbiana. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade das farinhas de mandioca do grupo seca, granulometria grossa, por meio da presença de microrganismos indicadores de condições higiênico-sanitárias. Foram coletadas amostras comercializadas em quatro estados da região Norte, provenientes de feiras livres e agroindústrias, sendo as amostras submetidas à pesquisa de bactérias aeróbias mesófilas empregando-se o método de plaqueamento em profundidade. Os resultados indicaram que as farinhas comercializadas em Belém-Pará obtiveram seus índices de contaminação variando de 102 a 104 UFC/g e que a obtenção de farinha em agroindústrias não necessariamente proporciona contagens menores desses microrganismos. As contagens nas farinhas de Macapá-Amapá mostraram-se mais elevadas, com variação de 102 a 107 UFC/g. Entre as farinhas provenientes de Manaus-Amazonas e Rio Branco- Acre, os resultados mostraram os menores índices de contaminação, com contagens de no máximo 103 UFC/g, tendo Rio Branco se destacado pelo maior número de estabelecimentos com baixas contagens.
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2017-09-27
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Subjects: | Farinhas, Microrganismos indicadores., Contaminação, Mandioca, Qualidade., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1076377 |
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Summary: | A farinha de mandioca é um alimento bastante consumido em várias regiões do Brasil, principalmente no Norte e Nordeste do país. O processo de obtenção ainda é realizado de forma artesanal que propicia a contaminação microbiana. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade das farinhas de mandioca do grupo seca, granulometria grossa, por meio da presença de microrganismos indicadores de condições higiênico-sanitárias. Foram coletadas amostras comercializadas em quatro estados da região Norte, provenientes de feiras livres e agroindústrias, sendo as amostras submetidas à pesquisa de bactérias aeróbias mesófilas empregando-se o método de plaqueamento em profundidade. Os resultados indicaram que as farinhas comercializadas em Belém-Pará obtiveram seus índices de contaminação variando de 102 a 104 UFC/g e que a obtenção de farinha em agroindústrias não necessariamente proporciona contagens menores desses microrganismos. As contagens nas farinhas de Macapá-Amapá mostraram-se mais elevadas, com variação de 102 a 107 UFC/g. Entre as farinhas provenientes de Manaus-Amazonas e Rio Branco- Acre, os resultados mostraram os menores índices de contaminação, com contagens de no máximo 103 UFC/g, tendo Rio Branco se destacado pelo maior número de estabelecimentos com baixas contagens. |
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