Multiplicação de Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae), parasitoide da vespa-da-galha-do-eucalipto, em laboratório.
A vespa-da-galha-do-eucalipto Leptocybe invasa Fisher & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) causa galhas em nervuras centrais das folhas, pecíolos e ramos de plantas de Eucalyptus spp. em diferentes países. No Brasil, L. invasa foi registrada pela primeira vez em mudas e árvores de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. camaldulensis na Bahia em 2008. Estratégias de manejo de L. invasa vem sendo testadas em diferentes continentes, com foco em controle biológico. Neste contexto, o Brasil introduziu recentemente o parasitoide Selitrichodes neseri Kelly & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) com o intuito de realizar a multiplicação em laboratório e liberação deste agente biológico em campo para o controle de L. invasa. O trabalho teve por objetivo determinar o número de parasitoides S. neseri produzidos em mudas de E. grandis x E. camaldulensis em laboratório. O experimento consistiu de oito tratamentos (8 gerações do parasitoide), e as gaiolas representando as repetições. O número de repetições por geração foi variável. Os parasitoides foram liberados no interior das gaiolas contendo duas mudas de E. camaldulensis x E. grandis com galhas causadas por L. invasa para realização do parasitismo. Os parasitoides foram alimentados com mel puro, e as mudas de eucalipto foram irrigadas a cada dois dias. A criação do parasitoide foi mantida em sala climatizada (temp.: 25 ± 2ºC; UR: 70 ± 10% e fotofase: 12 h). O número de parasitoides foi quantificado diariamente a partir do 17º dia após a liberação de S. neseri nas gaiolas, quando se verificou a emergência de adultos. As maiores quantidades, 1.857; 709 e 364 de adultos de S. neseri foram produzidas nas gerações F1, F2 e F4, respectivamente. Este estudo é importante para viabilizar a criação deste inimigo natural e ampliar perspectivas para pesquisas visando o controle biológico de L. invasa.
Main Authors: | , , , , , |
---|---|
Other Authors: | |
Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2017-06-23
|
Subjects: | Vespa-da-galha-do-eucalipto., Controle biológico, Criação, Inimigo Natural., Eulophidae, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1071434 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | A vespa-da-galha-do-eucalipto Leptocybe invasa Fisher & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) causa galhas em nervuras centrais das folhas, pecíolos e ramos de plantas de Eucalyptus spp. em diferentes países. No Brasil, L. invasa foi registrada pela primeira vez em mudas e árvores de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. camaldulensis na Bahia em 2008. Estratégias de manejo de L. invasa vem sendo testadas em diferentes continentes, com foco em controle biológico. Neste contexto, o Brasil introduziu recentemente o parasitoide Selitrichodes neseri Kelly & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) com o intuito de realizar a multiplicação em laboratório e liberação deste agente biológico em campo para o controle de L. invasa. O trabalho teve por objetivo determinar o número de parasitoides S. neseri produzidos em mudas de E. grandis x E. camaldulensis em laboratório. O experimento consistiu de oito tratamentos (8 gerações do parasitoide), e as gaiolas representando as repetições. O número de repetições por geração foi variável. Os parasitoides foram liberados no interior das gaiolas contendo duas mudas de E. camaldulensis x E. grandis com galhas causadas por L. invasa para realização do parasitismo. Os parasitoides foram alimentados com mel puro, e as mudas de eucalipto foram irrigadas a cada dois dias. A criação do parasitoide foi mantida em sala climatizada (temp.: 25 ± 2ºC; UR: 70 ± 10% e fotofase: 12 h). O número de parasitoides foi quantificado diariamente a partir do 17º dia após a liberação de S. neseri nas gaiolas, quando se verificou a emergência de adultos. As maiores quantidades, 1.857; 709 e 364 de adultos de S. neseri foram produzidas nas gerações F1, F2 e F4, respectivamente. Este estudo é importante para viabilizar a criação deste inimigo natural e ampliar perspectivas para pesquisas visando o controle biológico de L. invasa. |
---|