Estoques de carbono do solo sob recuperação de pastagens na amazônia mato-grossense.
Em um agrossistema estável, a liberação de carbono na forma de dióxido de carbono por oxidação da matéria orgânica do solo é equilibrada pela entrada de carbono na forma de resíduos de plantas e animais, no entanto algumas modificações como desmatamentos, tipos de cultivo e incêndios, resultam em perda líquida de carbono no sistema solo. Além disso, em regiões de clima tropical, a combinação de altas temperaturas e umidade, promovem o aumento dos processos biológicos do solo provocando uma rápida perda de carbono orgânico. Na região amazônica, a substituição da floresta por pastagens, contribui para redução dos estoques de carbono do solo nos primeiros anos de implantação porém, tem-se observado aumento no estoque de carbono após alguns anos da implantação das pastagens (ARAÚJO et al., 2011). A manutenção, redução ou aumento dos teores de carbono do solo em áreas de pastagens comparadas às da vegetação nativa são dependentes de vários fatores, entre eles a localização geográfica, tipo de solo, espécie forrageira e principalmente, manejo da pastagem e do solo. O manejo adequado das pastagens pode contribuir para aumento dos estoques de carbono, por favorecer o maior aporte de resíduos no solo. Enquanto o manejo adequado do solo contribui para o aumento da proteção física da matéria orgânica do solo contra a mineralização. Com isso o objetivo foi avaliar o efeito do manejo da pastagem após seguidos anos de exploração agrícola e manejo extensivo de pastagens sobre os estoques de carbono em um LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico na Amazônia Mato-grossense.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2017-01-16
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Subjects: | Sustentabilidade, Manejo do solo, Matéria orgânica, Cobertura seca, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1060848 |
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Summary: | Em um agrossistema estável, a liberação de carbono na forma de dióxido de carbono por oxidação da matéria orgânica do solo é equilibrada pela entrada de carbono na forma de resíduos de plantas e animais, no entanto algumas modificações como desmatamentos, tipos de cultivo e incêndios, resultam em perda líquida de carbono no sistema solo. Além disso, em regiões de clima tropical, a combinação de altas temperaturas e umidade, promovem o aumento dos processos biológicos do solo provocando uma rápida perda de carbono orgânico. Na região amazônica, a substituição da floresta por pastagens, contribui para redução dos estoques de carbono do solo nos primeiros anos de implantação porém, tem-se observado aumento no estoque de carbono após alguns anos da implantação das pastagens (ARAÚJO et al., 2011). A manutenção, redução ou aumento dos teores de carbono do solo em áreas de pastagens comparadas às da vegetação nativa são dependentes de vários fatores, entre eles a localização geográfica, tipo de solo, espécie forrageira e principalmente, manejo da pastagem e do solo. O manejo adequado das pastagens pode contribuir para aumento dos estoques de carbono, por favorecer o maior aporte de resíduos no solo. Enquanto o manejo adequado do solo contribui para o aumento da proteção física da matéria orgânica do solo contra a mineralização. Com isso o objetivo foi avaliar o efeito do manejo da pastagem após seguidos anos de exploração agrícola e manejo extensivo de pastagens sobre os estoques de carbono em um LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico na Amazônia Mato-grossense. |
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