Parasitismo de pragas de milho por Trichogramma pretiosum Riley, 1879 em condições de campo.
Foram feitas coletas de ovos de Heliothis zea (Bod.) e Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) e avaliado o seu parasitismo por Trichogramma em plantações de milho em sete municípios do Estado de São Paulo (Artur Nogueira, Guaíra, Jaguariúna, Limeira, Santo Antonio da Posse, Santa Cruz das Palmeiras e Tambaú). Durante o período de dezembro de 1989 a agosto de 1990, em Santo Antonio da Posse, foram feitas coletas manuais de ovos no campo a cada três dias, em áreas plantadas com as cultivares de milho C 555 e C 742. Posteriormente, os ovos foram levados ao laboratório (26oC e fotófase de 14h) para desenvolvimento do embrião da praga ou do parasitoide. De todos os ovos parasitados nos seis municípios amostrados, foram obtidos apenas exemplares de Trichogramma pretiosum Riley, 1879. Ocorreu parasitismo em ovos de H. zea coletados em todos os municípios, sendo o parasitismo variável de 2,2 a 89,2%, em Santo Antonio da Posse, unica localidade em que verificou-se parasitismo sobre ovos de S. frugiperda (variável de 2,6 a 20,6%). Neste caso, por se tratarem de posturas em massa, apenas as camadas externas foram parasitadas, dando uma indicação de que o parasitoide tem um menor potencial de utilização para o controle desta praga. As linhagens do parasitoide obtidas nessas localidades estão sendo mantidas no laboratório de Trichogramma da ESALQ-USP.
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
1993-06-30
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Subjects: | Controle Biológico, Inimigo Natural, Lagarta, Inseto, Heliothis Zea, Parasitismo, Milho, Praga, Spodoptera Frugiperda., Trichogramma pretiosum., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/10572 |
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Summary: | Foram feitas coletas de ovos de Heliothis zea (Bod.) e Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) e avaliado o seu parasitismo por Trichogramma em plantações de milho em sete municípios do Estado de São Paulo (Artur Nogueira, Guaíra, Jaguariúna, Limeira, Santo Antonio da Posse, Santa Cruz das Palmeiras e Tambaú). Durante o período de dezembro de 1989 a agosto de 1990, em Santo Antonio da Posse, foram feitas coletas manuais de ovos no campo a cada três dias, em áreas plantadas com as cultivares de milho C 555 e C 742. Posteriormente, os ovos foram levados ao laboratório (26oC e fotófase de 14h) para desenvolvimento do embrião da praga ou do parasitoide. De todos os ovos parasitados nos seis municípios amostrados, foram obtidos apenas exemplares de Trichogramma pretiosum Riley, 1879. Ocorreu parasitismo em ovos de H. zea coletados em todos os municípios, sendo o parasitismo variável de 2,2 a 89,2%, em Santo Antonio da Posse, unica localidade em que verificou-se parasitismo sobre ovos de S. frugiperda (variável de 2,6 a 20,6%). Neste caso, por se tratarem de posturas em massa, apenas as camadas externas foram parasitadas, dando uma indicação de que o parasitoide tem um menor potencial de utilização para o controle desta praga. As linhagens do parasitoide obtidas nessas localidades estão sendo mantidas no laboratório de Trichogramma da ESALQ-USP. |
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