Aspectos gerais da biologia e da diversidade genética de Coffea canephora.
s primeiros registros históricos sobre o café foram encontrados em um manuscrito no Iêmen, em 575. As primeiras descrições científicas da planta foram apresentadas em 1591 e 1592, pelo botânico veneziano Prospero Alpino, em suas obras De Medicina Aegyptiorum e De Plantis Aegypitii Liber. No entanto, coube a Antoine Jussieu, em sua obra Histoire Du Café, publicada em 1716, a primeira classificação botânica do cafeeiro como Jasminum arabicum. Posteriormente, em 1737, Carl Von Linné (Lineu) reclassificou a espécie, dando-lhe o nome de Coffea arabica (MARTINS, 2008). A nomenclatura da tribo Coffeeae foi originalmente proposta por De Candolle, em 1807. Em sua classificação, esta tribo era bastante abrangente e incluía um grande número de gêneros, muitos dos quais foram posteriormente transferidos para outras tribos e subfamílias. Uma das compilações taxonômicas mais detalhadas do gênero Coffea, ?Les Caféiers du Globe?, foi elaborada por Auguste Chevalier, em três volumes, publicados nos anos de 1929, 1942 e 1947. Esta obra apresentou um conceito do gênero Coffea muito mais amplo que aquele atualmente aceito. Chevalier dividiu o gênero Coffea em quatro secções: Paracoffea, Argocoffea, Mascarocoffea e Eucoffea. Esta última agrupava as principais espécies produtoras de cafés e dividia-se em cinco subsecções: Erythrocoffea (que inclui, por exemplo, as espécies C. arabica, C. canephora e C. congensis), Nanocoffea (p.ex.: C. humilis, C. brevipes), Pachycoffea (p.ex.: C. liberica), Melanocoffea (p.ex.: C. stenophylla) e Mozambicoffea (p.ex.: C. zanguebarie, C. racemosa, C. salvatrix, C. eugenioides) (BERTHAUD; CHARRIER, 1985).
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2016-03-21
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Subjects: | Caracter morfologico, Café, Marcador molecular, Coffea canephora, Espécie, Coffea liberica, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1041502 |
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Summary: | s primeiros registros históricos sobre o café foram encontrados em um manuscrito no Iêmen, em 575. As primeiras descrições científicas da planta foram apresentadas em 1591 e 1592, pelo botânico veneziano Prospero Alpino, em suas obras De Medicina Aegyptiorum e De Plantis Aegypitii Liber. No entanto, coube a Antoine Jussieu, em sua obra Histoire Du Café, publicada em 1716, a primeira classificação botânica do cafeeiro como Jasminum arabicum. Posteriormente, em 1737, Carl Von Linné (Lineu) reclassificou a espécie, dando-lhe o nome de Coffea arabica (MARTINS, 2008). A nomenclatura da tribo Coffeeae foi originalmente proposta por De Candolle, em 1807. Em sua classificação, esta tribo era bastante abrangente e incluía um grande número de gêneros, muitos dos quais foram posteriormente transferidos para outras tribos e subfamílias. Uma das compilações taxonômicas mais detalhadas do gênero Coffea, ?Les Caféiers du Globe?, foi elaborada por Auguste Chevalier, em três volumes, publicados nos anos de 1929, 1942 e 1947. Esta obra apresentou um conceito do gênero Coffea muito mais amplo que aquele atualmente aceito. Chevalier dividiu o gênero Coffea em quatro secções: Paracoffea, Argocoffea, Mascarocoffea e Eucoffea. Esta última agrupava as principais espécies produtoras de cafés e dividia-se em cinco subsecções: Erythrocoffea (que inclui, por exemplo, as espécies C. arabica, C. canephora e C. congensis), Nanocoffea (p.ex.: C. humilis, C. brevipes), Pachycoffea (p.ex.: C. liberica), Melanocoffea (p.ex.: C. stenophylla) e Mozambicoffea (p.ex.: C. zanguebarie, C. racemosa, C. salvatrix, C. eugenioides) (BERTHAUD; CHARRIER, 1985). |
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