Monitoramento do psilídeo-de-concha, do percevejo bronzeado e do bioagente Psyllaephagus bliteus em hortos de Eucalyptus sp. em Minas Gerais em 2014.

Resumo: Os plantios florestais brasileiros de eucaliptos e pinus em 2014 totalizaram cerca de 7,74 milhões ha, sendo 5,56milhões ha (72%) de eucaliptos (1.7% maior que 2013). Os principais produtores brasileiros de eucaliptos são Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ações de monitoramento e controle de pragas florestais australianas, psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombeie percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus, vem sendo realizadas pelo Programa de Proteção Florestal do Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (PROTEF/IPEF), em projeto cooperativo com as empresas florestais, Embrapa, USP e Unesp.O monitoramento das pragas é necessário para prever situações de surtos populacionais e adequar estratégias de controle. O parasitoide exótico Psyllaephagusbliteus, liberado para controle do psilídeo-de-concha, e as pragas vêm sendo monitorados por cartões armadilha-adesiva amarelos em 23 pontos em três regiões de Minas Gerais: Rio Doce (RD), Guanhães (GU) e Nova Era (NE). Os cartões, trocados a cada 30 dias, são analisados no Laboratório de Quarentena ?Costa Lima? /Embrapa Meio Ambiente, para a identificação/contagem dos insetos, assim como os dados das estações climáticas das áreas. Em 2014, 485 cartões e dados de 9 estações foram avaliados. Somente percevejos bronzeados foram observados, sendo 87,2% na regional RD, 8,2% na GU e 4,6% na NE -período de agosto-dezembro (pico em novembro). O maior nº de pontos com altas quantidades de percevejos localizou-se em áreas de mais baixas altitudes, maiores T_Med, Déficit hídrico e Déficits de pressão de vapor (estações Fábrica e Lagoa Perdida, onde fatores abióticos semelhantes foram observados).

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Bibliographic Details
Main Authors: SARTORI, C. A., PESSOA, M. C. P. Y., SA, L. A. N. de, MEDEIROS, A. G. B., WILCKEN, C. F.
Other Authors: CRISTIANE ALVES SARTORI, PUCCAMP; MARIA CONCEICAO PERES YOUNG PESSOA, CNPMA; LUIZ ALEXANDRE NOGUEIRA DE SA, CNPMA; ALEX GIOVANNY DE BARRSO MEDEIROS, CENIBRA; CARLOS FREDERICO WILCKEN, FCA-UNESP.
Format: Separatas biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2016-02-05
Subjects:Pragas florestais, Monitoramento, Defesa fitossanitária., Eucalipto, Praga de planta, Praga exótica, Controle biológico, Plant pests, Pest monitoring, Glycaspis brimblecombei, Psyllaephagus, Eucalyptus,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1036301
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Summary:Resumo: Os plantios florestais brasileiros de eucaliptos e pinus em 2014 totalizaram cerca de 7,74 milhões ha, sendo 5,56milhões ha (72%) de eucaliptos (1.7% maior que 2013). Os principais produtores brasileiros de eucaliptos são Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ações de monitoramento e controle de pragas florestais australianas, psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombeie percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus, vem sendo realizadas pelo Programa de Proteção Florestal do Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (PROTEF/IPEF), em projeto cooperativo com as empresas florestais, Embrapa, USP e Unesp.O monitoramento das pragas é necessário para prever situações de surtos populacionais e adequar estratégias de controle. O parasitoide exótico Psyllaephagusbliteus, liberado para controle do psilídeo-de-concha, e as pragas vêm sendo monitorados por cartões armadilha-adesiva amarelos em 23 pontos em três regiões de Minas Gerais: Rio Doce (RD), Guanhães (GU) e Nova Era (NE). Os cartões, trocados a cada 30 dias, são analisados no Laboratório de Quarentena ?Costa Lima? /Embrapa Meio Ambiente, para a identificação/contagem dos insetos, assim como os dados das estações climáticas das áreas. Em 2014, 485 cartões e dados de 9 estações foram avaliados. Somente percevejos bronzeados foram observados, sendo 87,2% na regional RD, 8,2% na GU e 4,6% na NE -período de agosto-dezembro (pico em novembro). O maior nº de pontos com altas quantidades de percevejos localizou-se em áreas de mais baixas altitudes, maiores T_Med, Déficit hídrico e Déficits de pressão de vapor (estações Fábrica e Lagoa Perdida, onde fatores abióticos semelhantes foram observados).