Contrasts in areas of rubber tree clones in regard to soil and biomass carbon stocks.

A cultura da seringueira (Hevea brasiliensis) pode acumular quantidades significativas de carbono, seja na biomassa ou no solo. No entanto, ainda se está longe de uma compreensão abrangente sobre o potencial de estoque de C entre os diferentes clones de seringueira, em razão de esses serem tipicamente formados para exibir outras características, como aumento de produtividade e maior tolerância às doenças. Assim, este estudo teve como objetivo abordar as diferenças entre plantios clonais de seringueira, buscando preencher a lacuna decorrente da seguinte indagação: A hipótese do estudo foi que os diferentes clones de seringueira, desenvolvidos para serem adaptados a distintas condições ambientais e biológicas, divergem em termos de estoque de C no solo e na biomassa. Foram comparados os estoques de C no solo em quatro profundidades e profundidade total (0,00-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,40; e 0,00-0,40 m) e nos diferentes compartimentos da biomassa arbórea. Foram comparados cinco diferentes clones de seringueira com sete anos de idade (FX 3864, FDR 5788, PMB 1, MDX 624 e CDC 312), que foram implantados em um delineamento em blocos casualizados, no campo experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro. Não foi observada diferença entre os plantios clonais de seringueira quanto aos estoques de C no solo, mesmo considerando o estoque total de 0,00-0,40 m. Diferentemente do que ocorreu no estoque de C no solo, os plantios clonais divergiram em termos de C na biomassa arbórea, com a fração tronco contribuindo majoritariamente para o total do C da biomassa. Foi verificado que a biomassa arbórea e o solo contribuem diferentemente para o estoque de C total, 36,2 e 63,8 %, respectivamente. Os padrões observados indicaram que, independentemente das diferenças entre clones, o cultivo de seringueira em si pode ser interessante para elevar o estoque de C do solo.

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Bibliographic Details
Main Authors: DINIZ, A. R., PEREIRA, M. G., BALIEIRO, F. de C., SILVA, E. V. da, SANTOS, F. M., LISBOA, F. J. G., OLIVEIRA, A. B. de, CRUZ, R. B. da
Other Authors: ANDERSON RIBEIRO DINIZ, UFRRJ; MARCOS GERVASIO, UFRRJ; FABIANO DE CARVALHO BALIEIRO, CNPS; EDUARDO VINICIUS DA SILVA, UFRRJ; FELIPE MARTINI SANTOS, UFRRJ; FRANCY JUNIO GONÇALVES LISBOA, UFRRJ; ALDO BEZERRA DE OLIVEIRA, PESAGRO-RJ; RENATO BARBOSA DA CRUZ, PESAGRO-RJ.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:English
eng
Published: 2016-01-19
Subjects:Sequestro de carbono., Hevea Brasiliensis, Matéria Orgânica.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1034269
https://doi.org/10.1590/01000683rbcs20140274
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Summary:A cultura da seringueira (Hevea brasiliensis) pode acumular quantidades significativas de carbono, seja na biomassa ou no solo. No entanto, ainda se está longe de uma compreensão abrangente sobre o potencial de estoque de C entre os diferentes clones de seringueira, em razão de esses serem tipicamente formados para exibir outras características, como aumento de produtividade e maior tolerância às doenças. Assim, este estudo teve como objetivo abordar as diferenças entre plantios clonais de seringueira, buscando preencher a lacuna decorrente da seguinte indagação: A hipótese do estudo foi que os diferentes clones de seringueira, desenvolvidos para serem adaptados a distintas condições ambientais e biológicas, divergem em termos de estoque de C no solo e na biomassa. Foram comparados os estoques de C no solo em quatro profundidades e profundidade total (0,00-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,40; e 0,00-0,40 m) e nos diferentes compartimentos da biomassa arbórea. Foram comparados cinco diferentes clones de seringueira com sete anos de idade (FX 3864, FDR 5788, PMB 1, MDX 624 e CDC 312), que foram implantados em um delineamento em blocos casualizados, no campo experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro. Não foi observada diferença entre os plantios clonais de seringueira quanto aos estoques de C no solo, mesmo considerando o estoque total de 0,00-0,40 m. Diferentemente do que ocorreu no estoque de C no solo, os plantios clonais divergiram em termos de C na biomassa arbórea, com a fração tronco contribuindo majoritariamente para o total do C da biomassa. Foi verificado que a biomassa arbórea e o solo contribuem diferentemente para o estoque de C total, 36,2 e 63,8 %, respectivamente. Os padrões observados indicaram que, independentemente das diferenças entre clones, o cultivo de seringueira em si pode ser interessante para elevar o estoque de C do solo.