A importância da organização coletiva para autonomia dos extrativistas da castanha-do-brasil: um estudo sobre atores e redes no município de Lábrea/AM.
O município de Lábrea/AM, localizado às margens do rio Purus, apresenta forte vocação para a produção de castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa). O processo de autonomia dos extrativistas tem bons resultados criando possibilidades de superação da dependência dos coletores aos patrões, marreteiros e comerciantes. A pesquisa resulta do trabalho que vem sendo desenvolvido na região, atribui-se as mudanças ocorrida nas comunidades extrativistas, à existência de organizações coletivas como Associação dos Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha (ASPACS), criado em 1997 e a Cooperativa Mista Agroextrativista Sardinha (COOPMAS), criada em 2008. Esse processo de autonomia formado por organizações civis e religiosas está relacionado à abertura de novos mercados, a densidade organizativa e a articulação na diversificação da produção e articulação da instituição. Hoje a cooperativa e associação possui mais de 500 filiados, compra-se direto dos extrativistas; contribui para regular o preço da castanha no município e atualmente comercializa para São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Velho. Nossa analise é exploratória-descritiva, com uso da metodologia de redes, com as ferramentas de investigação: Análise de Redes Sociais (ARS), e adoção do software UCINET, entrevistas com atores envolvidos na rede de comercialização da castanha. A pesquisa está em desenvolvimento e busca resultados capazes de relacionar a organização com a perspectiva do bem estar comunitário.
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2015-12-16
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Subjects: | Extrativista, Organização coletiva, Redes sociais, SIALAT 2015, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1031823 |
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Summary: | O município de Lábrea/AM, localizado às margens do rio Purus, apresenta forte vocação para a produção de castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa). O processo de autonomia dos extrativistas tem bons resultados criando possibilidades de superação da dependência dos coletores aos patrões, marreteiros e comerciantes. A pesquisa resulta do trabalho que vem sendo desenvolvido na região, atribui-se as mudanças ocorrida nas comunidades extrativistas, à existência de organizações coletivas como Associação dos Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha (ASPACS), criado em 1997 e a Cooperativa Mista Agroextrativista Sardinha (COOPMAS), criada em 2008. Esse processo de autonomia formado por organizações civis e religiosas está relacionado à abertura de novos mercados, a densidade organizativa e a articulação na diversificação da produção e articulação da instituição. Hoje a cooperativa e associação possui mais de 500 filiados, compra-se direto dos extrativistas; contribui para regular o preço da castanha no município e atualmente comercializa para São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Velho. Nossa analise é exploratória-descritiva, com uso da metodologia de redes, com as ferramentas de investigação: Análise de Redes Sociais (ARS), e adoção do software UCINET, entrevistas com atores envolvidos na rede de comercialização da castanha. A pesquisa está em desenvolvimento e busca resultados capazes de relacionar a organização com a perspectiva do bem estar comunitário. |
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