Suplementação energética para terminação de bovinos de corte em pastos consorciados durante a época seca.
Este estudo objetivou avaliar os efeitos de níveis suplementação energética para bovinos de corte, em fase de terminação, manejados em pastos consorciados, sobre o desempenho produtivo durante a época seca do ano, no Estado do Acre. Foram utilizados 24 novilhos Nelore, não castrados, com idade inicial média de 24 meses e peso vivo de 397 kg. A área experimental foi constituída de quatro piquetes de 2,0 ha cada, um consórcio de Cynodon nlemfuensis cv. Lua, Brachiaria decumbens, B. brizantha cv. Marandu e Arachis pintoi cv. Belmonte. Os suplementos foram formulados à base de milho e farelo de soja, com 12% de proteína bruta (PB), e fornecidos nas quantidades de 0, 1,5; 3,0 e 4,5 kg/animal/dia. O nível testemunha foi constituído de suplementação mineral. Os animais foram agrupados em um delineamento inteiramente casualizado e as médias de tratamentos submetidas à análise de regressão. Os níveis de suplementação influenciaram positivamente o desempenho dos animais, com ganhos adicionais variando de 155 a 266 g/dia, um aumento de 35% no ganho de peso individual e aumento linear na produtividade, com incrementos estimados em 41,5 kg/ha de peso vivo e de 37,3 kg/ha de carcaça por quilograma de suplemento fornecido diariamente por animal. A suplementação energética de pastos consorciados durante a época seca é tecnicamente recomendada para a terminação de bovinos de corte, devendo o seu uso ter como base a análise da relação benefício:custo.
Summary: | Este estudo objetivou avaliar os efeitos de níveis suplementação energética para bovinos de corte, em fase de terminação, manejados em pastos consorciados, sobre o desempenho produtivo durante a época seca do ano, no Estado do Acre. Foram utilizados 24 novilhos Nelore, não castrados, com idade inicial média de 24 meses e peso vivo de 397 kg. A área experimental foi constituída de quatro piquetes de 2,0 ha cada, um consórcio de Cynodon nlemfuensis cv. Lua, Brachiaria decumbens, B. brizantha cv. Marandu e Arachis pintoi cv. Belmonte. Os suplementos foram formulados à base de milho e farelo de soja, com 12% de proteína bruta (PB), e fornecidos nas quantidades de 0, 1,5; 3,0 e 4,5 kg/animal/dia. O nível testemunha foi constituído de suplementação mineral. Os animais foram agrupados em um delineamento inteiramente casualizado e as médias de tratamentos submetidas à análise de regressão. Os níveis de suplementação influenciaram positivamente o desempenho dos animais, com ganhos adicionais variando de 155 a 266 g/dia, um aumento de 35% no ganho de peso individual e aumento linear na produtividade, com incrementos estimados em 41,5 kg/ha de peso vivo e de 37,3 kg/ha de carcaça por quilograma de suplemento fornecido diariamente por animal. A suplementação energética de pastos consorciados durante a época seca é tecnicamente recomendada para a terminação de bovinos de corte, devendo o seu uso ter como base a análise da relação benefício:custo. |
---|