Inventário de gases de efeito estufa do Estado do Acre - comparação de resultados dos anos-base de 2010 e 2012.
A informação periódica das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é compromisso do Brasil como signatário da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima. Contudo, estados, municípios e empresas também podem monitorar suas emissões de forma voluntária por serem as suas fontes diretas e, portanto, agentes tanto de mitigação quanto de adaptação. Neste trabalho é apresentado o inventário de GEE do Estado do Acre para os anos-base de 2010 e 2012, conforme método descrito na Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro em 2004 e 2010 e nos manuais do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima, para os setores de energia; transportes; agropecuária; mudança no uso da terra e florestas (MUTF); e tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos como emissores. Como sumidouros os setores de MUTF, reflorestamento e regeneração natural da vegetação. O balanço anual do fluxo de CO2 no Acre foi de 21.137 (2010) e 6.324 Gg (2012), uma redução de 70% no período. O setor de MUTF foi a maior fonte das emissões (97,2% e 90,3% respectivamente em 2010 e 2012) e responsável por 100% da remoção de CO2 atmosférico, como decorrência dos processos de regeneração natural da vegetação e implantação de plantios florestais. Reduzir o desmatamento e promover sistemas de produção florestais com baixa emissão e maior capacidade de estocagem de carbono são estratégias importantes para tornar positivo o balanço de GEE do Acre.
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Anais e Proceedings de eventos biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2015-08-11
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Subjects: | Emissão de gases, Estudo comparativo, Acre., Efeito Estufa, Mudança Climática., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1021755 |
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Summary: | A informação periódica das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é compromisso do Brasil como signatário da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima. Contudo, estados, municípios e empresas também podem monitorar suas emissões de forma voluntária por serem as suas fontes diretas e, portanto, agentes tanto de mitigação quanto de adaptação. Neste trabalho é apresentado o inventário de GEE do Estado do Acre para os anos-base de 2010 e 2012, conforme método descrito na Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro em 2004 e 2010 e nos manuais do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima, para os setores de energia; transportes; agropecuária; mudança no uso da terra e florestas (MUTF); e tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos como emissores. Como sumidouros os setores de MUTF, reflorestamento e regeneração natural da vegetação. O balanço anual do fluxo de CO2 no Acre foi de 21.137 (2010) e 6.324 Gg (2012), uma redução de 70% no período. O setor de MUTF foi a maior fonte das emissões (97,2% e 90,3% respectivamente em 2010 e 2012) e responsável por 100% da remoção de CO2 atmosférico, como decorrência dos processos de regeneração natural da vegetação e implantação de plantios florestais. Reduzir o desmatamento e promover sistemas de produção florestais com baixa emissão e maior capacidade de estocagem de carbono são estratégias importantes para tornar positivo o balanço de GEE do Acre. |
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