Substratos renováveis para produção de mudas de Mimosa scabrella.
Objetivou-se neste estudo avaliar a viabilidade técnica de substratos renováveis à base de fibra de coco, casca de arroz carbonizada em diferentes granulometrias, biossólido e casca de pínus semidecomposta para a produção de mudas de Mimosa scabrella. Para tanto, foram formulados 41 tratamentos, contendo como testemunha substrato comercial à base de casca de pínus, os quais tiveram suas propriedades físicas e químicas avaliadas. Realizou-se semeadura direta em tubetes de 55 cm³, permanecendo por 120 dias em estufa de vidro e 30 dias na área de pleno sol. Observou-se que o substrato comercial à base de casca de pínus e substratos com diferentes combinações de casca de arroz carbonizada e fibra de coco apresentaram-se viáveis para produção de mudas de M. scabrella, enquanto que o componente biossólido mostrou-se inviável. O peneiramento da casca de arroz não se justifica, quando comparado com a casca de arroz carbonizada na sua forma íntegra. Quanto menor a agregação do substrato às raízes, maior a facilidade de retirada das mudas dos tubetes. A densidade, matéria orgânica, pH, condutividade elétrica, salinidade e concentração de magnésio e fósforo influenciaram no crescimento das mudas.
Main Authors: | , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2015-07-03
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Subjects: | Biossólido, Casca de arroz carbonizada, Fibra de coco, Propriedade física, Bracatinga, Espécie Nativa, Mimosa Scabrella, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1019276 |
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Summary: | Objetivou-se neste estudo avaliar a viabilidade técnica de substratos renováveis à base de fibra de coco, casca de arroz carbonizada em diferentes granulometrias, biossólido e casca de pínus semidecomposta para a produção de mudas de Mimosa scabrella. Para tanto, foram formulados 41 tratamentos, contendo como testemunha substrato comercial à base de casca de pínus, os quais tiveram suas propriedades físicas e químicas avaliadas. Realizou-se semeadura direta em tubetes de 55 cm³, permanecendo por 120 dias em estufa de vidro e 30 dias na área de pleno sol. Observou-se que o substrato comercial à base de casca de pínus e substratos com diferentes combinações de casca de arroz carbonizada e fibra de coco apresentaram-se viáveis para produção de mudas de M. scabrella, enquanto que o componente biossólido mostrou-se inviável. O peneiramento da casca de arroz não se justifica, quando comparado com a casca de arroz carbonizada na sua forma íntegra. Quanto menor a agregação do substrato às raízes, maior a facilidade de retirada das mudas dos tubetes. A densidade, matéria orgânica, pH, condutividade elétrica, salinidade e concentração de magnésio e fósforo influenciaram no crescimento das mudas. |
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