Formas sociais de desenvolvimento da horticultura orgânica familiar em áreas de cinturão verde do território de Ibiúna, Estado de São Paulo/Brasil.

O desenvolvimento da agricultura orgânica (AO) no Brasil toma múltiplas formas. Mais que um mercado de « nicho » ou uma oportunidade de exportação, não se trataria de uma prática social alternativa que recria os espaços de produção e novas relações entre produtores, mercado e consumidores? Através de suas experiências com a AO, em uma comunidade próxima a três metrópoles, horticultores familiares de Ibiúna (São Paulo) criam entidades coletivas e experimentam novas práticas sociais. Mostrou-se no estudo, como estes minifúndios são ou foram organizados para desenvolver AO e para responder a diversos objetivos. A partir das entrevistas e das observações de campo, levou-se em conta, as formas concretas de organização e de desenvolvimento da AO. No primeiro momento, apresenta-se o quadro teórico deste estudo sobre os desafios da AO em Ibiúna. Em seguida, descreve-se o universo da pesquisa e caracteriza-se o desenvolvimento da AO, enquanto um projeto social,o qual estabelece interações entre a economia e o meio ambiente no território de Ibiúna. Em um terceira parte, identifica-se quatro formas sociais de organização, a dinâmica de funcionamento, os valores sociais e culturais, e suas inter-relações. Enfim, são discutidos os elementos suscetíveis de garantir a reprodução social e de fortalecer novas vias de desenvolvimento.

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Bibliographic Details
Main Authors: ABREU, L. S. de, BELLON, S.
Other Authors: LUCIMAR SANTIAGO DE ABREU, CNPMA; Stephane Bellon, INRA/Avignon.
Format: Separatas biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2015-05-19
Subjects:Peri-urbana, Formas de Organização, Horticultura, Organic production, Small farms,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1015719
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Description
Summary:O desenvolvimento da agricultura orgânica (AO) no Brasil toma múltiplas formas. Mais que um mercado de « nicho » ou uma oportunidade de exportação, não se trataria de uma prática social alternativa que recria os espaços de produção e novas relações entre produtores, mercado e consumidores? Através de suas experiências com a AO, em uma comunidade próxima a três metrópoles, horticultores familiares de Ibiúna (São Paulo) criam entidades coletivas e experimentam novas práticas sociais. Mostrou-se no estudo, como estes minifúndios são ou foram organizados para desenvolver AO e para responder a diversos objetivos. A partir das entrevistas e das observações de campo, levou-se em conta, as formas concretas de organização e de desenvolvimento da AO. No primeiro momento, apresenta-se o quadro teórico deste estudo sobre os desafios da AO em Ibiúna. Em seguida, descreve-se o universo da pesquisa e caracteriza-se o desenvolvimento da AO, enquanto um projeto social,o qual estabelece interações entre a economia e o meio ambiente no território de Ibiúna. Em um terceira parte, identifica-se quatro formas sociais de organização, a dinâmica de funcionamento, os valores sociais e culturais, e suas inter-relações. Enfim, são discutidos os elementos suscetíveis de garantir a reprodução social e de fortalecer novas vias de desenvolvimento.