Competitividade do etanol em áreas tradicional e de expansão na região Centro-Sul.

A cadeia do agronegócio da cana-de-açúcar é uma das que mais têm contribuído para o crescimento econômico do Brasil. Na safra de 2010-2011, foram plantados 8,1 milhões de hectares e produzidos28 bilhões de litros de etanol, e na safra de 2011-2012, a produção prevista é de 33 bilhões de litros, o que elevaria o Brasil a maior produtor mundial de etanol. Este trabalho tem como objetivo verificar a competitividade do etanol brasileiro usando como instrumento a matriz de análise política (MAP), desenvolvida por Monke e Pearson (1989), e considerando uma área de cultivo tradicional e outra área de expansão da cana-de-açúcar. Os resultados mostram que as lucratividades privada e social foram positivas, o que indica competitividade e eficiência econômica dessas cadeias, respectivamente. A cadeia do etanol em área tradicional foi a mais competitiva e de maior eficiência econômica, por apresentar maior valor em ambas as lucratividades. As transferências associadas à produção para as cadeias apresentaram valores positivos. O maior valor positivo na cadeia da área tradicional reflete os altos preços ou as receitas privadas nessa cadeia, indicando que há transferência positiva da sociedade para o setor produtor.

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Bibliographic Details
Main Authors: TOSTO, S. G., ALVES. J. M., TORRES, D. A. P., LIMA FILHO, J. R. de
Other Authors: SERGIO GOMES TOSTO, CNPM; JAENES MIRANDA ALVES, UESC; DANIELLE ALENCAR PARENTE TORRES, CECAT; JOAQUIM RAIMUNDO DE LIMA FILHO, SGE.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2014-12-17
Subjects:Desenvolvimento regional, Matriz de análise política, Indicadores privado e social,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1002835
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Summary:A cadeia do agronegócio da cana-de-açúcar é uma das que mais têm contribuído para o crescimento econômico do Brasil. Na safra de 2010-2011, foram plantados 8,1 milhões de hectares e produzidos28 bilhões de litros de etanol, e na safra de 2011-2012, a produção prevista é de 33 bilhões de litros, o que elevaria o Brasil a maior produtor mundial de etanol. Este trabalho tem como objetivo verificar a competitividade do etanol brasileiro usando como instrumento a matriz de análise política (MAP), desenvolvida por Monke e Pearson (1989), e considerando uma área de cultivo tradicional e outra área de expansão da cana-de-açúcar. Os resultados mostram que as lucratividades privada e social foram positivas, o que indica competitividade e eficiência econômica dessas cadeias, respectivamente. A cadeia do etanol em área tradicional foi a mais competitiva e de maior eficiência econômica, por apresentar maior valor em ambas as lucratividades. As transferências associadas à produção para as cadeias apresentaram valores positivos. O maior valor positivo na cadeia da área tradicional reflete os altos preços ou as receitas privadas nessa cadeia, indicando que há transferência positiva da sociedade para o setor produtor.