Presenças Impessoais: tons de humano na cena-paisagem

Resumo: Por ser considerada como uma propriedade daquele que atua, a presença costuma ser abordada do ponto de vista do trabalho do ator. Rompendo com essa concepção, o artigo pretende compreender a presença como uma qualidade relacional, e não pessoal. Para tanto, serão analisados dois espetáculos: Stifters Dinge, de Heiner Goebbels, e Variações sobre a morte, de Claude Régy. Compostos como paisagens, ambos desenvolvem uma estética não antropocêntrica da cena e permitem pensar a presença como um fenômeno da percepção e pelo prisma da atividade do espectador.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Ferrer,Maria Clara
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2017
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-26602017000300626
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!