Da tutela ao contrato: "homens de cor" brasileiros e o movimento operário carioca no pós-abolição
Este artigo tem como objetivo demonstrar por que, para se compreender a participação dos libertos e seus descendentes na formação do movimento operário da Primeira República, é preciso ir além dos estudos que privilegiam o agir humano (agency) e as experiências individuais, sem buscar inseri-las em análises estruturais do mercado de trabalho, das relações de produção e dos processos de trabalho. Para tanto, constrói-se o argumento a partir de uma análise substantiva, cujos fios condutores são a elucidação de "termos de época" e a discussão dos significados do conceito de liberdade implícitos nas falas dos patrões e operários em momentos de conflito aberto.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2010000000114 |
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