Aqui foi a “Floresta egípcia”: Vivências e moradores das casas nobres Cruz Alagoa na antiga rua Direita da Fábrica das Sedas, depois rua da Escola Politécnica, em Lisboa

Um dos exemplares mais discretos do afã construtivo da parentela dos Cruzes, ricos contratadores setecentistas, foi o chamado, enfaticamente, palácio Cruz Alagoa, sito na rua da Escola Politécnica, em Lisboa, próximo do exuberante congénere Seia também conhecido por palácio Bramão. O inexorável correr dos tempos fez mudar proprietários e arrendatários, na sua maioria gente socialmente compatível com aquela que era considerada uma das zonas residenciais de boa reputação entre os grupos aristocráticos. De figuras da nobreza, a êmulos abastados, de empresários de fósforos, a recinto de diversões, ou residência de um fundador da Companhia das Águas de Lisboa, a casa foi subsistindo até aos dias de hoje, ainda que com inúmeras adulterações e transformações, reconfigurando-a na multiplicidade de usos que teve ao longo da sua história. É essa vivência secular, as gentes que a povoaram e a imagem de alguns dos objetos que dela fizeram parte que se pretende revisitar.

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Bibliographic Details
Main Author: Figueiroa-Rego,João de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Arquivo Municipal de Lisboa / Câmara Municipal de Lisboa 2016
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-31762016000200004
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