Bakhtin, Pushkin e a cocriatividade daqueles que compreendem
RESUMO Do início (1919) até o final de suas publicações (1972), Mikhail Bakhtin escreveu frequentemente a respeito da força da criatividade. Isso foi um tema secundário, mas também uma variante livre e valorativa de seus grandes temas, como dialogismo, cronotopo, carnaval, grande tempo. A definição de Bakhtin que colabora para distinguir o dado, que já existe, do recentemente criado, ajuda-nos, em 2015, a resgatar a criatividade de seus usos desgastados na esfera pública. Uma finalidade deste ensaio é retificar uma expressão valiosa: mostrar o que Bakhtin quer dizer com a cocriatividade daqueles que compreendem1. Outra finalidade é especificar, com o auxílio de Bakhtin, o tipo de criatividade que Alexandr Pushkin realiza nos poemas líricos, narrativos e meditativos em seu momento histórico. Na medida em que formos bem-sucedidos, continuamos um projeto de estudos bakhtinianos cujo objetivo é mostrar como seu pensamento contribui para a interpretação da poesia como uma arte verbal.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
LAEL/PUC-SP (Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
2016
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732016000300196 |
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