CONSIDERAÇÕES SOBRE (IN)FLEXIBILIDADE PRAGMÁTICA NA CLÍNICA DE LINGUAGEM COM CRIANÇAS
Resumo Sabe-se que falas infantis podem ser tão imprevisíveis ao ponto de chegarem a abalar o “limite consolidado pela língua” (Figueira 2015: 174). Há situações em que atingem um efeito de corte que acaba por apartar a fala de certas crianças do conjunto de falas reconhecidas como “normais”. Manifestações sintomáticas de fala podem colocar em xeque a dinâmica da comunicação e aquilo que se concebe como (in)flexibilidade pragmática. O presente trabalho discute a questão da presença ou ausência de flexibilidade pragmática em crianças com falas sintomáticas e, para isso, inclui observações de situação dialógica entre criança e adulto no contexto da Clínica de Linguagem. A análise tem o Estruturalismo Europeu como fundo teórico sobre a linguagem e, sobre o falante e a clínica, aproxima-se da Psicanálise. Conclui-se que identificar (in)flexibilidade pragmática em crianças com falas sintomáticas não auxilia o encontro do clínico com a singularidade da fala infantil.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Asociación de Lingüística y Filología de América Latina
2021
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Online Access: | http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2079-312X2021000100029 |
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