Inteligências artificiais e os limites da computação
Resumo: Muito se tem ouvido falar na atualidade de inteligências artificiais (IA) e máquinas inteligentes, mas muito pouco sobre os limites da computação que fazem ou não possíveis essas mesmas simulações de inteligências em sistemas artificiais. Se por um lado avançaram muito os suportes técnicos computacionais, o que vale dizer, os hardwares -que de fato ficaram mais rápidos, menores e mais potentes-, por outro, pouco ou nada avançaram as técnicas de engenharia dos programas que fazem funcionar estes mesmos suportes técnicos computacionais, ou seja, os softwares, bem como as teorias conceituais que subjazem a eles, estruturando-os, que têm sua origem e gênese. O objetivo desse artigo é tentar aclarar os possíveis equívocos propalados pelas mídias de massa, e, em última instância, pelos próprios cientistas e entusiastas das IA, a saber: o fato de anunciar-se ‘aos quatro ventos’ a eminência do surgimento de sistemas cibernético-informacionais realmente inteligentes, pretensamente vivos, conscientes de si mesmos e também do mundo que os cerca, algo que, definitivamente, não encontra eco na realidade factual, nem muito menos ainda nos limites atuais da computação.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidad de Guadalajara, Sistema de Universidad Virtual
2018
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Online Access: | http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2007-36072018000300069 |
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