Hipótese do efeito de terceira pessoa: as estimativas de fumantes e não-fumantes sobre os efeitos dos anúncios anti-tabagismo
A hipótese do efeito de terceira pessoa consiste na idéia de que as pessoas, quando submetidas a mensagens persuasivas e conteúdos mediáticos avaliados como negativos, nocivos ou socialmente indesejáveis, subestimam os efeitos sobre si e superestimam os efeitos sobre as outras pessoas. Por outro lado, frente a mensagens avaliadas como positivas, benéficas e/ou socialmente desejáveis, os indivíduos tendem a estimar um grande efeito sobre si e um efeito menor sobre os outros, caracterizando o efeito inverso de terceira pessoa ou o efeito de primeira pessoa. A partir dessas duas noções pilares e das discussões sobre os fatores e variáveis que incidem sobre o fenômeno do efeito de terceira pessoa, procura-se verificar neste trabalho como são estimados os efeitos dos anúncios anti-tabagismo do Ministério da Saúde, contidos nos versos dos maços de cigarro, por fumantes e não-fumantes. A amostra consistiu de 102 indivíduos residentes da cidade de Salvador. A questão central é verificar como os fumantes avaliam os efeitos sobre si, sobre os outros fumantes e sobre os não-fumantes, assim como os não-fumantes estimam os efeitos sobre si, sobre as outras pessoas não fumantes e sobre os fumantes.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-92302010000300004 |
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