Dos sinais às imagens poéticas: leitura de poesia e crítica do imaginário
Resumo: Este trabalho privilegia uma concepção de arte poética que capta os elementos naturais como sinais de extratos mais profundos. Ao revestir as imagens de uma carga simbólica, o poeta promove, segundo G. Bachelard, uma experiência nova com a linguagem e faz renascer um novo psiquismo, além de sobrepor mundos diversos e cruzar experiências passadas e futuras. A provocação ao desenvolvimento desse tema vem dos poemas “Poetas e insetos”, “Falcões” e “As formas prisioneiras”, de Dora Ferreira da Silva (1918–2006). Nessa poeta, a conversão de sinais em símbolos operada pelo texto poético encontra ressonância nas teorias de Jung e Durand, que compreendem o símbolo – resultado da cultura e das pressões subjetivas – como responsável pelo dinamismo do objeto artístico, cujo sentido é incessante. O encaminhamento desse estudo se faz por meio de análises dos poemas, conceitos sobre imagem e símbolo e de um percurso sobre a história do imaginário no ocidente.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
EDIPUCRS
2016
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-77262016000400573 |
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