Agnes e Garfinkel: pensando gênero através de um clássico da sociologia

Resumo Neste artigo buscamos apontar como a relação entre Agnes e o sociólogo estadunidense Harold Garfinkel produziu uma análise de gênero que se diferenciava das teorias biologizantes do seu tempo. Através do conceito de passing e da noção de rotineirização da Etnometodologia, o autor antecipa, em certa medida, certos pressupostos que viriam a nortear a noção de gênero que se desenvolveria na década de 1990. Na primeira parte do texto, o nosso enfoque será nos impactos da experiência de Agnes para a etnometodologia; em um segundo momento, provocaremos um diálogo entre Garfinkel e a teoria da performatividade de Judith Butler.

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Bibliographic Details
Main Authors: Vasconcellos,Débora Araújo de, Santos,Gustavo Gomes da Costa
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ) 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-64872021000100210
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