O corpo cultivo da arte

Resumo O capitalismo urbano midiático atual pervade as subjetividades, extraindo os afetos vitais, vetores de criação, através de máquinas semióticas que capturam a experiência da cooperação e inoculam nas vidas a autoexigência, a autosuficiência, a autoimaginação, na urdidura do mais individual dos mundos: o mundo sem si. Tal forma de vida se torna incubadeira das patologias do ânimo, com pregnância dos afetos de insuficiência, enquanto testemunhamos a expansão incessante das redes de solidão participada. Nesta constante convocação à dispersão pelo excesso de oferta e ânsia de velocidade, a constituição de experiência é cada vez mais precária e a mesma abundância que ora incita à demanda, pode também assombrar com o tédio. Nosso projeto O corpo sem álibi, pesquisa aberta ao convivio acadêmico da Universidade Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes, consiste em compartilhar nossos corpos, seu poder de afetar e contrair memoria, apostando no corpo cultivo da arte como dispositivo micropolítico de resistência.

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Bibliographic Details
Main Authors: Pacheco,Elizabeth Medeiros, Lobo,Thadeu Pinto, Gomes,Gabriel Barbosa, Mata,Karina Junqueira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia 2017
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922017000200152
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