Machado: do discurso romântico da nacionalidade à crítica radical da nação
O artigo se detém, inicialmente, numa leitura da camada aparente de "Instinto de nacionalidade", destacando sua vinculação com as teses românticas sobre o sentido de "nação" e "literatura nacional", insistindo Machado na literatura indigenista, na cor local, na feição americana como paradigma para detectar a nacionalidade do texto literário. Em outra camada de leitura, apontam-se as reticências, as negações, o estilo carregado de adversativas que permeiam o texto, a ponto de Machado vir a negar as teses românticas em sua exclusividade, para, finalmente, abrir o leque do que poderia significar "literatura nacional": tudo é matéria de poesia. Na sequência, analisa-se a formação do Machado ficcionista, quando viria a exercitar o que já se encontrava, em tese, no "Instinto". Por fim, lançam-se algumas questões sobre a importância do ensaio para a crítica e a historiografia literária locais.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-68212013000200004 |
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