O artificialismo teatral e crítico de Jean Renoir em A carruagem de ouro

Resumo O artigo investiga o filme A carruagem de ouro (1952), dirigido por Jean Renoir, buscando identificar como as escolhas estilísticas e dramatúrgicas do diretor configuram um artificialismo teatral. A partir da análise da mise-en-scène e da dramaturgia da obra, abordamos como tal artificialismo resulta em uma perspectiva lúdica e incisiva sobre as relações sociais. O aspecto teatral do trabalho é analisado a partir de elementos formais que são mais comuns no teatro (como a frontalidade dos rostos, a desnaturalização e o aprisionamento dos espaços) ou em um cinema considerado “teatral” (como as entradas e saídas laterais), preservados pelo estilo de Renoir.

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Bibliographic Details
Main Authors: Mesquita,Cláudia Cardoso, Oliveira,Cícero Pedro Leão de Almeida
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Estudos Pós-graduados em Comunicação e Semiótica - PUC-SP 2020
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-25532020000200100
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