EQUIPE DE ENFERMAGEM E COMPLEXIDADES DO CUIDADO NO PROCESSO DE MORTE-MORRER

Resumo Compreender como os trabalhadores da equipe de enfermagem se percebem na inter-relação complexa no cuidado ao indivíduo enfermo e seu familiar cuidador no processo de morte e morrer. Pesquisa qualitativa, desenvolvida em Hospital Universitário no período de março a junho de 2016, inspirada na metodologia de Leininger. Participaram 24 familiares cuidadores e 47 trabalhadores da equipe de enfermagem como informantes gerais, dos quais 18 como informantes-chave. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, cujo enfoque foi a autopercepção da equipe no referido processo, contemplando os obstáculos e a complexidade nessas inter-relações no ambiente hospitalar. Mediante análise, com base no referencial teórico da complexidade de Edgar Morin, destacam-se como principais obstáculos: a sobrecarga de trabalho, o despreparo do profissional e a falta de apoio institucional. Quanto à complexidade das relações, destacam-se questões relacionadas: à competência profissional do cuidado, às necessidades das famílias, à valorização dos trabalhadores e sua repercussão para a inter-relação com o indivíduo enfermo e familiar cuidador. Acredita-se que tal estudo poderá levar os profissionais de enfermagem a uma reflexão e avaliação do seu fazer diário em relação aos cuidados com os indivíduos em seu processo de morte e morrer e seu familiar cuidador.

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Bibliographic Details
Main Authors: Vasques,Tania Cristina Schäfer, Lunardi,Valéria Lerch, Silva,Priscila Arruda da, Avila,Liziani Iturriet, Silveira,Rosemary Silva da, Carvalho,Karen Knopp de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio 2019
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462019000300504
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