Perfil epidemiológico de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico cadastrados na estratégia de saúde da família em Diamantina, MG
O acidente vascular encefálico (AVE) pode reduzir a capacidade de realizar tarefas funcionais, limitar a independência e a qualidade de vida dos indivíduos. O trabalho apresentou dois objetivos: identificar o perfil epidemiológico dos sujeitos com hemiplegia no município de Diamantina, MG, e implementar uma ação conjunta entre a universidade e as autoridades locais para atendê-los. Dos 82 pacientes cadastrados nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF), 51 foram contatados em seus domicílios e entrevistados usando roteiro semi-estruturado. A média de idade foi 67,8 e o tempo de AVE, de 6,7 anos; 50% eram analfabetos e 41,2% mantinham-se com 1 salário mínimo por mês. Dentre os fatores de risco anteriores ao episódio de AVE, foram relatados dieta inadequada, inatividade física, tabagismo, etilismo e histórico de AVE paterno e/ou materno. Na época da pesquisa, 78,4% eram hipertensos; e 35,3% nunca tinham feito fisioterapia após o AVE. Assim, são propostas: inserção de fisioterapeutas nas unidades ESF, mudanças no modo de vida dos indivíduos, bem como melhorias ou modificações nas estratégias de políticas de saúde na região estudada.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502009000100007 |
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