Influência dos contrastes de fala nos potenciais evocados auditivos corticais
Estudos voltados aos potenciais evocados auditivos com estímulos de fala em indivíduos ouvintes são importantes para compreender como a complexidade do estímulo influencia nas características do potencial cognitivo auditivo gerado. OBJETIVO: Caracterizar o potencial evocado auditivo cortical e o potencial cognitivo auditivo P3 com estímulos de contrastes vocálico e consonantal em indivíduos com audição normal. MÉTODO: Participaram deste estudo 31 indivíduos sem alterações auditivas, neurológicas e de linguagem na faixa etária de 7 a 30 anos. Os potenciais evocados auditivos corticais e cognitivo auditivo P3 foram registrados nos canais ativos Fz e Cz utilizando-se os contrastes de fala consonantal (/ba/-/da/) e vocálico (/i/-/a/). Desenho: Estudo de coorte, transversal e prospectivo. RESULTADOS: Houve diferença entre o contraste de fala utilizado e as latências dos componentes N2 (p = 0,00) e P3 (p = 0,00), assim como entre o canal ativo considerado (Fz/Cz) e os valores de latência e amplitude de P3. Estas diferenças não ocorreram para os componentes exógenos N1 e P2. CONCLUSÃO: O contraste do estímulo de fala, vocálico ou consonantal, deve ser considerado na análise do potencial evocado cortical, componente N2, e do potencial cognitivo auditivo P3.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000300012 |
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