Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento
Resumo Este ensaio teórico problematiza a ética do Buen Vivir como forma de resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento que tem sido disseminado e implementado por organizações internacionais e corporações. Após a declaração das Nações Unidas sobre os direitos indígenas, em 2007 (MAMANI, 2010), o Buen Vivir alcançou status oficial nas Constituições do Equador e da Bolívia. O Buen Vivir é uma visão de mundo distinta da ordem internacional liberal institucionalizada no pós-II Guerra Mundial; fundamenta-se nas noções de cosmovisão relacional e pluriverso (ESCOBAR, 2011), multiverso (MAMANI, 2010) ou ecosofia andina (ESTERMANN, 2013), enunciados no Sul e subalternizados por mais de cinco séculos de colonialidade. Com base nestas noções, o ensaio enfatiza a importância de repensar, segundo uma abordagem decolonial, o papel desempenhado pelos Estados e organizações governamentais internacionais no que diz respeito ao desenvolvimento local. A análise crítica da literatura sugere a existência de múltiplas visões acerca do desenvolvimento que devem ser debatidas no âmbito de estudos organizacionais.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
2017
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512017000300682 |
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