Fístula arteriovenosa como tratamento adjunto na revascularização arterial do membro em risco

Resumo A oclusão arterial aguda do membro inferior continua sendo um grande desafio para o cirurgião vascular. A abordagem cirúrgica depende principalmente da gravidade da lesão tecidual e da duração dos sintomas. Diversas técnicas estão disponíveis no arsenal terapêutico atual; porém, independentemente da técnica escolhida, fatores pós-operatórios, como o escoamento arterial limitado e o baixo fluxo nos substitutos arteriais, podem contribuir negativamente no resultado da revascularização. Descrevemos um caso de oclusão arterial aguda de membro inferior, no pós-operatório de uma derivação femorotibial, que se encontrava ocluída devido a limitação de escoamento e a alta resistência vascular periférica. Foi submetido a nova revascularização femorotibial, associada à confecção de uma fístula arteriovenosa, seguido de amputação de antepé e enxerto parcial de pele. O investimento enérgico no membro em risco possibilita reduzir os desfechos desfavoráveis, como amputação e óbito, e acelera a recuperação dos tecidos acometidos pela isquemia aguda.

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Bibliographic Details
Main Authors: Giusti,Júlio César Gomes, Tartarotti,Sabrina Payne, Rossi,Fabio Henrique, Beraldo,João Paulo Neves, Brochado Neto,Francisco Cardoso
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492021000100512
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