Défice cognitivo de tipo vascular: Controvérsias e desafios
A doença cerebrovascular é a segunda causa de deterioração cognitiva na idade avançada. Apesar da designação demência vascular (DV) ser amplamente usada, esta encerra alguns problemas relacionados com a heterogeneidade de etiologias, diversidade de manifestações clínicas, inconformidade dos critérios clínicos diagnósticos, circularidade e existência de demência mista. O termo défice cognitivo vascular (DCV) tem sido proposto para compreender um amplo espectro de perturbações cognitivas, que partilham uma presumível causa vascular, com vários graus de severidade. O DCV é um quadro frequente e está associado com pior cognição, institucionalização e morte. Ao apelar para a detecção precoce da demência, a qual se acredita poder ter manifestações prodrómicas, é introduzida uma oportunidade para intervenções clínicas tais como o controlo dos factores de risco vascular. Adicionalmente a forma subcortical tem sido indicada como uma solução para identificar grupos de pacientes mais homogéneos e com um desfecho mais previsível. Além destes aspectos, neste artigo, são ainda discutidas as relações entre DV e DCV, bem como algumas direcções para o futuro.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde
2014
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862014000200008 |
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