Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto

Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto

Resumo: Analisa-se criticamente a proposta de Robin Celikates de formular uma teoria da crítica que pense a sua relação paternalista, indulgente ou emancipatória para com os agentes sociais ordinários (isto é, os não teóricos ou não cientistas). Argumenta-se que o autor, contado como um dos pertencentes a uma “nova geração” frankfurtiana, formula um modelo de crítica afastado da crítica de objetos concretos e que isso tem consequências negativas para a sua formulação. Sob o pressuposto errôneo de que isso ofenderia a autonomia e as capacidades cognitivas dos agentes, Celikates veda à teoria crítica a constatação de processos sociais que ocorrem às suas costas, o que termina por tornar a própria atividade crítica ou desnecessária ou incapaz de atender os seus objetivos.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Caux,Luiz Philipe de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 2019
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-60892019000300692
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S1519-60892019000300692
record_format ojs
spelling oai:scielo:S1519-608920190003006922020-01-22Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objetoCaux,Luiz Philipe de Teoria crítica da sociedade Escola de Frankfurt Positivismo Paternalismo Autorreflexividade Resumo: Analisa-se criticamente a proposta de Robin Celikates de formular uma teoria da crítica que pense a sua relação paternalista, indulgente ou emancipatória para com os agentes sociais ordinários (isto é, os não teóricos ou não cientistas). Argumenta-se que o autor, contado como um dos pertencentes a uma “nova geração” frankfurtiana, formula um modelo de crítica afastado da crítica de objetos concretos e que isso tem consequências negativas para a sua formulação. Sob o pressuposto errôneo de que isso ofenderia a autonomia e as capacidades cognitivas dos agentes, Celikates veda à teoria crítica a constatação de processos sociais que ocorrem às suas costas, o que termina por tornar a própria atividade crítica ou desnecessária ou incapaz de atender os seus objetivos.info:eu-repo/semantics/openAccessPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulCivitas - Revista de Ciências Sociais v.19 n.3 20192019-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-60892019000300692pt10.15448/1984-7289.2019.3.31162
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Caux,Luiz Philipe de
spellingShingle Caux,Luiz Philipe de
Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
author_facet Caux,Luiz Philipe de
author_sort Caux,Luiz Philipe de
title Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
title_short Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
title_full Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
title_fullStr Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
title_full_unstemmed Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
title_sort celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
description Resumo: Analisa-se criticamente a proposta de Robin Celikates de formular uma teoria da crítica que pense a sua relação paternalista, indulgente ou emancipatória para com os agentes sociais ordinários (isto é, os não teóricos ou não cientistas). Argumenta-se que o autor, contado como um dos pertencentes a uma “nova geração” frankfurtiana, formula um modelo de crítica afastado da crítica de objetos concretos e que isso tem consequências negativas para a sua formulação. Sob o pressuposto errôneo de que isso ofenderia a autonomia e as capacidades cognitivas dos agentes, Celikates veda à teoria crítica a constatação de processos sociais que ocorrem às suas costas, o que termina por tornar a própria atividade crítica ou desnecessária ou incapaz de atender os seus objetivos.
publisher Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
publishDate 2019
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-60892019000300692
work_keys_str_mv AT cauxluizphilipede celikateseoslimitesdeumateoriadacriticasemobjeto
_version_ 1756426288372908032

Similar Items