Celikates e os limites de uma teoria da crítica sem objeto
Resumo: Analisa-se criticamente a proposta de Robin Celikates de formular uma teoria da crítica que pense a sua relação paternalista, indulgente ou emancipatória para com os agentes sociais ordinários (isto é, os não teóricos ou não cientistas). Argumenta-se que o autor, contado como um dos pertencentes a uma “nova geração” frankfurtiana, formula um modelo de crítica afastado da crítica de objetos concretos e que isso tem consequências negativas para a sua formulação. Sob o pressuposto errôneo de que isso ofenderia a autonomia e as capacidades cognitivas dos agentes, Celikates veda à teoria crítica a constatação de processos sociais que ocorrem às suas costas, o que termina por tornar a própria atividade crítica ou desnecessária ou incapaz de atender os seus objetivos.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2019
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-60892019000300692 |
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