Histeria e feminilidade

Discute-se a feminilidade nos dias de hoje a partir da abertura discursiva introduzida pelos estudos sobre a histeria, de Freud. A própria definição da clínica psicanalítica é remetida às modalidades de defesa contra a posição feminina e ao que ela veicula de diferença radical, aqui associada à castração. Mediante apresentação de uma "nota" clínica, aborda-se a feminilidade frente à inscrição e à relação dos sexos, evidenciando-se a função simbólica de uma mãe. A posição feminina na transmissão é tratada pelo viés da nomeação. A pesquisa clínica sobre a histeria indica que a posição feminina submetida à castração simbólica revela-se condição da flexão do nome e produção de diferença.

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Bibliographic Details
Main Author: Michels,André
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 2001
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982001000100003
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