Frequência de infecção do sítio cirúrgico em gastrectomia
A presente investigação teve como objetivo identificar a freqüência de infecção do sítio cirúrgico (ISC), em paciente submetido a cirurgia eletiva de gastrectomia, potencialmente contaminada, na especialidade de Gastrocirurgia, no período compreendido de 1998 a 2002, em um hospital escola de Ribeirão Preto - SP. Realizou-se um estudo retrospectivo, por meio do levantamento de informações contidas nos prontuários médicos. Em 181 casos investigados, detectou-se a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em 17 pacientes (9,4%), sendo 23,5% classificadas como infecção incisional superficial; 52,9%, infecção incisional profunda e 23,5%, infecção de órgão/espaço; 41,2% dos casos de infecção desenvolveram-se no período de 6 a 10 dias após a cirurgia e foram isolados diferentes microrganismos nas culturas solicitadas. Evidenciou-se que a freqüência de ISC em cirurgia potencialmente contaminada está de acordo com o encontrado na literatura. Entretanto, em relação à topografia, a maioria dos casos detectados foi classificada como infecção incisional profunda e a literatura retrata que dois terços das infecções são confinados à incisão.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2005
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452005000300007 |
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