Transtornos mentais comuns: prevalência e fatores associados entre agentes comunitários de saúde
Resumo Introdução Os agentes comunitários de saúde desempenham importante papel nos cuidados primários de saúde, constituindo o elo entre a comunidade e a equipe de saúde da família. O seu cotidiano laboral gera estressores que podem repercutir na saúde mental desses profissionais. O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de transtornos mentais comuns e os possíveis fatores associados entre agentes comunitários de saúde. Métodos Estudo transversal, analítico, desenvolvido em Montes Claros/MG. Foram utilizados o Self Reporting Questionnaire e um formulário estruturado. Os dados foram processados no software Statistical Package for the Social Sciences for Windows, versão 18.0, submetidos à análise descritiva, análise bivariada e análise múltipla por meio da regressão de Poisson com variância robusta. Resultados A prevalência de transtornos mentais comuns foi de 41,6%. A maior prevalência esteve associada: à cor autodeclarada não branca; à procura por apoio espiritual; à renda inferior a quatro salários mínimos; à autoavaliação da saúde como ruim; ao relato de que o trabalho impactou na saúde; ao uso de calmante, tranquilizante ou antidepressivo; à não participação de programas de dietas. Conclusão Evidenciou-se elevada prevalência de transtornos mentais comuns, a qual foi influenciada por fatores sociodemográficos e de saúde.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2017
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2017000200160 |
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