Adesão à medicação em pacientes com doença de Parkinson atendidos em ambulatório especializado
A doença de Parkinson é universal, sendo a segunda doença neurodegenerativa mais comum em idosos e tem alta prevalência, afetando entre 0,5 e 1% da população com idade entre 65 e 69 anos. A adesão à terapia medicamentosa é considerada o principal determinante para a efetividade do tratamento, porém apenas recentemente vem sendo estudado em pacientes com doença de Parkinson. Trata-se de estudo transversal e descritivo que avaliou a adesão à terapia com levodopa em 112 pacientes com doença de Parkinson que frequentavam regularmente o ambulatório de distúrbios do movimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo utilizando o teste Morisky e Green e o instrumento que avalia atitudes frente à tomada dos remédios (IAAFTR). Dos pacientes entrevistados, 53% não apresentaram adesão ao tratamento e 52% não tomam a medicação no horário correto. Os pacientes devem ser orientados sobre a importância de ingerir sua medicação no horário correto, entendendo os benefícios que a adesão pode proporcionar estando cientes de que doses não tomadas, tomadas em excesso, ou em horários diferentes dos prescritos podem diminuir sua resposta ao tratamento, afetando negativamente sua evolução clínica e qualidade de vida, gerando maiores custos à saúde pública do país.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000300031 |
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